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A MKT House, agência de live marketing, entrevistou cerca de 800 brasileiros para entender a relação entre os consumidores e as ações promocionais neste período de pandemia. Esta é a hora certa para que as agências tenham um olhar consultivo e entendam o comportamento e opinião para realizar qualquer ação em um momento em que é essencial olhar para o consumidor com uma sensibilidade ainda maior.

‘Promoção é um produto fortíssimo aqui na MKT House. A gente decidiu falar com os consumidores para entender qual seria a percepção desse tipo de iniciativa. Decidimos mapear o comportamento e as tendências para poder oferecer para o nosso cliente e para a indústria um produto mais certeiro’, explicou a iniciativa, Claudia Rocha, sócia-fundadora da MKT House, em entrevista exclusiva.

Em conjunto com a Opinion Box, a MKT House realizou a pesquisa entre 26 de maio e 01 de junho, e uma das importantes constatações é que que para as pessoas, as ações promocionais são vistas uma oportunidade de economia neste momento de crise. Por exemplo, 96% desses consumidores entendem que as ações promocionais são uma iniciativa positiva, e dentro desse número, 52% vê as marcas que realizam promoções como parceiras e outros 44% acreditam que promoções são importantes para que o capital e as indústrias continuem se movimentando.

‘Os números só reforçam uma percepção do mercado, do que o consumidor deseja agora, mas a gente precisa pensar isso para a realidade de cada marca’, diz Claudia.

A pesquisa também aponta que os brasileiros almejam dinheiro (para mudar de vida), a casa dos sonhos e suas contas pagas. ‘Nas promoções, geralmente, os consumidores pedem por três grandes prêmios: Dinheiro, casa e carro. E desta vez, o carro não aparece entre os principais desejos, explica. Outra característica do brasileiro que ficou ainda mais evidente na pesquisa foi a solidariedade. Além de ter o desejo de ter as suas contas pagas e resolver sua vida, o brasileiro também se mostra mais propenso a participar de promoções que beneficiem causas sociais, por exemplo.

 

‘Hoje, o consumidor está disposto a ganhar um prêmio que ele possa dividir com alguém que dá uma força para ele. Ele também está disposto a participar de uma promoção para poder fazer uma doação para uma instituição’.

A pesquisa também mostra que neste momento uma das melhores formas de se chegar ao público é apostando nos influenciadores. O engajamento é maior quando o público se identifica e, neste momento, segundo a pesquisa, o uso de celebridades para promover promoções teve grande aderência. ‘A pandemia reforçou o digital como grande aliado do público, né? Diante desse cenário, os micro-influenciadores ganham um papel ainda mais importante na divulgação de promoções, porque eles têm mais proximidade com o público. O micro-influenciador vive mais o cotidiano das pessoas de modo geral’, afirmou a sócio-fundadora.

 

 

Esse cenário de mudanças drásticas e aceleradas também fez com que a própria agência tivesse que se reformular. Para Claudia Rocha, a pesquisa realizada era necessária para um momento como esse, no qual todos tiveram que se reinventar e buscar forças e criar novas estratégias e soluções diante da crise.

‘A gente está vivendo tempos de transformações aceleradas. Eu costumo dizer que adoro crises, porque a gente sai da zona de conforto; nascem grandes ideias, nos reinventamos como negócio, como pessoa e como sociedade’

‘Quando a pandemia chegou, eu falei: E agora? Como a gente vai fazer? Nunca tínhamos trabalhado em Home Office e, desde o começo dos rumores de pandemia, nos adiantamos e aderimos o Home Office. A nossa equipe permanece super produtiva e conseguimos trabalhar sem perder o engajamento do time. Todos estão mais próximos. A gente foi descobrindo o que éramos capazes de fazer’.

E como será o pós-pandemia?

‘A gente está trabalhando fortemente para os projetos pós-pandemia, e sabemos que o consumidor vai voltar ao novo normal ainda mais consciente e exigente. Será necessário continuar proporcionando experiências de compras satisfatórias’

As coisas tendem a se normalizar, e imaginamos que a indústria queira suprir um pouco dessa demanda represada. As novidades que estavam programadas acabaram ficando na gaveta, já que não era a melhor hora de trazê-las, a gente tem que trabalhar com aquilo que o consumidor está demandando.

E por fim, e o mais importante: o on-line chegou e agora não tem mais volta! Então, com certeza, essa conexão entre o on e off é o que mais vai estar no nosso radar daqui para frente’.

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