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O setor de Marketing nunca teve tantos dados à disposição para se conectar às pessoas quanto tem atualmente. Em um mercado cada vez mais digitalizado, as empresas contam com um acervo que apresenta os padrões de comportamento dos consumidores, possibilitando o desenvolvimento de campanhas e soluções personalizadas de acordo com cada público-alvo. Assim, auxiliando na tomada de decisão e aumentando o índice de acerto na estratégia de lançamento e evolução de soluções e produtos. 

Ao analisarmos a construção de uma estrutura corporativa que transforme a análise de dados em estratégia de negócios, é fundamental destacar que o êxito na área de Marketing está diretamente relacionado ao trabalho em conjunto com outros dois setores: Inovação, Consultoria e Jurídico. 

Para que os profissionais de Marketing criem campanhas e soluções que estejam alinhadas às necessidades dos consumidores, é necessário que o time de Inovação tenha ferramentas que reúnam os dados relevantes, o de Consultoria nos apoie com a expertise e inteligência, enquanto o departamento Jurídico deve validar quais informações podem ser utilizadas interna e externamente. É um trabalho em conjunto que precisa andar na mesma direção. 

Em uma empresa do segmento de tecnologia, por exemplo, um dos pilares que assegura o seu valor é a segurança. Uma organização pode ter em seu portfólio um produto inovador, mas se esta solução não oferecer segurança aos consumidores não terá boa receptividade no mercado. Por isso, é indispensável que as pessoas tenham a percepção, desde o início da jornada, que seus dados serão preservados e não serão utilizados de maneira equivocada. 

Na Visa, temos um bom exemplo de como conseguimos conectar as áreas de Marketing, Inovação, Consultoria e Jurídico para o desenvolvimento de uma solução em conjunto. O hub de benefícios “Vai de Visa” tem como objetivo identificar os padrões de uso dos consumidores e transformá-los em ofertas personalizadas e vantagens.

Queremos estabelecer uma relação maior e mais próxima com os consumidores e estabelecimentos comerciais e usar a inteligência de diversas áreas da empresa para alcançar esse objetivo. Quando um consumidor se cadastra na plataforma – e consente em compartilhar dados – passamos a ter condições únicas de devolver-lhe algo de enorme valor: relevância. 

O cruzamento de dados se torna um excelente balizador para que possamos eleger as ofertas que fazem sentido para cada pessoa. E, claro, durante a elaboração do projeto, a segurança sempre foi o pilar central, com o departamento jurídico estabelecendo limites de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e regras internas da organização. 

Apesar de parecer um princípio simples, os bastidores dessas entregas são complexos, com inúmeras variáveis que precisam ser orquestradas da melhor forma. É preciso estruturar a análise dos dados, a formulação das hipóteses, sua validação, a automatização das comunicações individuais, a frequência dessas comunicações. 

Neste cenário, as empresas devem não só desenvolver produtos e campanhas que estabeleçam um valor comercial. É fundamental, também, que os padrões de comportamento sejam utilizados para fortalecer a parceria entre empresa e consumidor, com a personalização atuando como um meio de atendimento das necessidades daquela pessoa, levando em consideração suas preferências. 

Vejo o marketing não só como uma área para potencializar as vendas, mas também um meio de conexão entre a organização e a sociedade.

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