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O Oscar, a maior premiação do cinema no mundo, foi um dos assuntos mais falados deste último final de semana. A 92.ª edição do evento produzida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS),  realizado no Teatro Dolby, em Los Angeles, Califórnia, premiou os melhores atores, filmes, e categorias técnicas das produções.

Houveram diversos temas abordados nesta edição, um deles foi a quantidade de indicações da Netflix para a premiação, que acabou saindo de mãos vazias após investimentos altíssimos em suas produções. Como em “O Irlandês”, de Martin Scorsese, somando mais de R$150 milhões, contando com atores de peso, como Robert DeNiro, Al Pacino e Joe Pesci.  Destoando-se drasticamente da produção vencedora do Oscar passado, “Roma” que custou pouco menos de R$20 milhões, do diretor Alfonso Cuarón. E atual vencedor, “Parasita”, produzido com orçamento de 11 milhões de dólares pela noviça produtora Neon, fundada em 2017. Talvez fique de lição para as produções futuras…

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou os candidatos aos prêmios em Janeiro, fazendo com que o público criasse especulações sobre os vencedores de cada gênero. Destacaram-se entre eles para “Coringa”, “1917”, “História de Um Casamento” e “Parasita”. Nesta semana pós-Oscar tivemos muito comentários sobre os resultados, e os vencedores de cada prêmio. Se liga nos vencedores:

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Na categoria Melhor Roteiro Original

Rian Johnson – “Entre Facas e Segredos”

Noah Baumbach – “História de um Casamento”

Sam Mendes e Krysty Wilson-Cairns – “1917”

Quentin Tarantino – “Era Uma Vez Em… Hollywood”

Bong Joon Ho e Han Jin Won – Parasita

O maior sucesso da noite ficou em nome de “Parasita”, ganhador de mais de 4 premiações da noite. O filme retrata a desigualdade social atual na Coreia do Sul, com a família de Ki-taek, jovem, cujos pais estão desempregados, e vivendo em um porão. Já do outro lado, ilustra uma família rica, que contrata Ki-taek para dar aulas de inglês para a garota afortunada. Aos poucos, toda a família bola um plano para se infiltrar na família burguesa, com um final trágico e sangrento, entre as classes sociais tratadas no filme.

Na categoria Melhor Trilha Sonora Original

“Coringa”

“Adoráveis Mulheres”

“História de um Casamento”

“1917”

“Star Wars: A Ascensão Skywalker”

Mais um ponto para “Coringa”, o filme que trata sobre a história de Arthur Fleck, um homem vítima de uma sociedade opressora, e completamente desconsiderado por todos. Por causa disso, “Joker” torna-se um criminoso com alguns transtornos mentais. Um papel que sempre considerado difícil entre os atores, e poucos se consagraram nas atuações, Joaquin Phoenix vem neste personagem com uma atuação brilhante e inovadora.

Na categoria de Melhor Atriz

Cythia Erivo – “Harriet”

Scarlett Johansson – “História de um Casamento”

Saoirse Ronan – “Adoráveis Mulheres”

Charlize Theron – “O Escândalo”

Renée Zellweger – “Judy: Muito Além do Arco-Íris”

Renée Zellweger ganhou o prêmio de Melhor Atriz, depois de diversas indicações nos anos 2000, Renée se envolveu em uma “polêmica” após muitos discordarem de sua conquista de Melhor Atriz Coadjuvante, em 2004, com “Cold Mountain”. Desta vez, não houveram dúvidas sobre o merecimento da atriz. A filme que mostra um pouco do começo da trajetória de Judy Garland, atriz, apresentadora, e cantora de muito sucesso em sua época, ao chegar em Londres para trabalhar na boate Talk of the Town, ela acaba vivendo ótimas histórias e encontrando Mickey, que mais pra frente, torna-se o seu quinto marido.

Na categoria de Ator Coadjuvante

Tom Hanks – “Um Lindo Dia na Vizinhança”

Anthony Hopkins – “Dois Papas”

Al Pacino – “O Irlandês”

Joe Pesci – “O Irlandês”

Brad Pitt – “Era Uma Vez Em… Hollywood”

O astro Brad Pitt levou pra casa seu primeiro Oscar de atuação sendo premiado na categoria de Ator Coadjuvante, com o filme “Era Uma Vez em Hollywood”, filme dirigido por Quentin Tarantin. A produção obteve 10 indicações. O destinado Rick Dalton, ator de televisão, ao lado de seu dublê estão prontos para fazer seus nomes em Hollywood. Para isso, eles se envolvem e conhecem alguns influentes na indústria cinematográfica, e acaba levando a um assassinato…

Na categoria de Melhor Atriz Coadjuvante

Kathy Bathes – “O Caso Richard Jewell”

Laura Dern – “História de um Casamento”

Scarlett Johansson – “JoJo Rabbit”

Florence Pugh – “Adoráveis Mulheres”

Margot Robbie – “O Escândalo”

Com mais uma incrível atuação, o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante foi para Laura Dern, em “História de Um Casamento”. A produção da Netflix também contou com várias indicações. O lindo filme conta a história de um casal, Nicole e Charlie, os dois passam por muitos problemas domésticos e decidem se divorciar, porém, fazem um trato para tratar do assunto sem advogados. O trato não é cumprido após Nicole conhecer Nora Fanshaw, uma especialista em divórcios. Agora, é a vez de Charlie encontrar um advogado para tratar da guarda do filho do casal, o menino Henry.

Na categoria de Melhor Animação

“Como Treinar Seu Dragão 3”

“Perdi Meu Corpo”

“Klaus”

“Link Perdido”

“Toy Story 4”

Não deu bom para o Papai Noel! A melhor animação do ano ficou com “Toy Story 4”, da Disney. A turma de Woody e Buzz se aventuram mais uma vez, com a nova companhia de Forky, um garfinho desfigurado de Bonnie. A trama se inicia após um encontro inesperado com um antigo conhecido de Woody, Bo Peep.  O que poucos reparam que há uma maturidade emocional dentro do desenho. Ao abordar um tema profundo: com a morte em vida. Se no terceiro as cenas finais tiraram lágrimas de muitos adultos ao abordar o tema: o fim da infância, mostrando a relação entre os brinquedos e Andy e por fim, a mostrando o fim dessa etapa ao se libertar dos objetos de infância para o começo de outra fase, nesse existe uma sequência de situações onde valores e sentimentos são colocados a prova em todo o filme.

Na categoria de Melhor Fotografia

“O Irlandês”

“Coringa”

“O Farol”

“1917”

“Era Uma Vez Em… Hollywood”

Concorrendo a diversas categorias, de forma merecida, o filme “1917” ficou com o prêmio de melhor fotografia. Uma grande aventura, e uma batalha contra o tempo, é retratada em “1917” onde dois soldados são designados para cruzar o solo inimigo, durante a Primeira Guerra Mundial, e entregar uma carta para conseguir salvar a vida de mais de 1.600 soldados aliados.  Sendo aclamado por ter sido filmado em longos takes, havendo pouquíssimos cortes, sob luz natural e ainda batalhando com condições climáticas adversas.

Na categoria Melhor Figurino

“O Irlandês”

“JoJo Rabbit”

“Coringa”

“Adoráveis Mulheres”

“Era Uma Vez Em… Hollywood”

Para muitos, a frustração da noite foi a produção de “Adoráveis Mulheres” ter ganho somente na categoria de Melhor Figurino, após mais de cinco indicações. O filme retrata a família de Jo Beth, e suas irmãs. A história se passa depois de Guerra da Secessão, entre os anos de 1861 até 1865. Ao longo do drama, uma das irmãs de Jo acaba contraindo uma doença, e as três acabam aprendendo a viver, e vão amadurecendo com os desafios da vida.

Na categoria Melhor Direção

Martin Scorsese – “O Irlandês”

Todd Phillips – “Coringa”

Sam Mendes – “1917”

Quentin Tarantino – “Era Uma Vez Em… Hollywood”

Bong Joon Ho – “Parasita”

Destaque da noite, o diretor Bong Joon Ho, de “Parasita”, Melhor Direção foi um dos quatro prêmios do filme sul-coreano.

Na categoria Melhor Documentário

“Indústria Americana”

“The Cave”

“Democracia em Vertigem”

“For Sama”

“Honeyland”

Concorrendo com o documentário brasileiro, “Democracia em Vertigem”, da diretora Petra Costa, o documentário americano, “Indústria Americana” ficou com a estatueta de melhor doc. Uma boa observação para o streaming, ambos documentários foram produzidos pela Netflix.  Tendo a presença do casal Obama, “Indústria americana” mostra os contrastes entre a cultura americana e chinesa durante a abertura de uma fábrica em Ohio, nos Estados Unidos. Mostrando as diferenças de produção, horas de trabalho e até direitos dos trabalhadores.

Na categoria Melhor Documentário em Curta-metragem

“In The Absence”

“Learning to Skateboard In a Warzone (If You’re A Girl)”

“Life Overtakes Me”

“St. Louis Superman”

“Walk Run Cha-Cha”

“Learning to Skateboard In a Warzone” foi um dos grandes destaques da noite, da cineasta Carol Dysinger. O curta mostra uma ONG em Cabul, no Afeganistão. Com o nome de “Skateistan” o parque/escola serve para que jovens possam aprender a ler e escrever, e ainda, aprender a andar de skate! Um documentário também sobre o empoderamento feminino, ensinando as jovens garotas a terem coragem e terem ‘habilidades’ para viver num país como o Afeganistão.

Na categoria Melhor Montagem

“Ford vs Ferrari”

“O Irlandês”

“JoJo Rabbit”

“Coringa”

“Parasita”

Uma excelente produção de James Mangold, “Ford vs Ferrari” mostra uma disputa de ego entre duas das maiores marcas automobilísticas do mundo. O filme não se trata tanto das corridas, o foco em si está nos carros e na competição entre marcas. Carroll Shelby e o piloto Ken Miles enfrentam a interferência empresarial, algumas leis da física e passam por muitas intrigas para construir um carro de corrida para a Ford Motor, com o intuito de derrotar a soberania de Enzo Ferrari.

Na categoria Melhor Filme Internacional

“Corpus Christi”

“Honeyland”

“Os Miseráveis”

“Dor e Glória”

“Parasita”

Mais uma vez “Parasita” subiu ao palco, desta vez, para receber o prêmio de Melhor Filme Internacional. Para muitos é um motivo para celebrar, já que é raro ver filmes, e diretores ganharem tantos prêmios assim, concorrendo com os ‘queridinhos’ da Academia.

Na categoria Melhor Cabelo e Maquiagem

“O Escândalo”

“Coringa”

“Judy – Muito Além do Arco-Íris”

“Malévola – Dona do Mal”

“1917”

Sob a direção de Jay Rogers, o filme “O Escândalo”, ficou com a estatueta de Melhor Cabelo e Maquiagem. O filme retrata a denúncia de funcionárias da empresa Fox News, canal de notícias norte-americano, sobre a cultura da masculinidade tóxica, onde consequentemente levou a queda de um dos poderosos magnatas, presidente e chefe do canal, Roger Ailes. Uma pena não ter concorrido para Melhor Direção a ajuda das atrizes Nicole Kidman, Charlize Theron, Margot Robbie e Kate McKinnon, que dão vida ao filme!

Na categoria de Melhor Ator

Antonio Banderas – “Dor e Glória”

Leonardo DiCaprio – “Era Uma Vez Em… Hollywood”

Adam Driver – “História de um Casamento”

Joaquin Phoenix – “Coringa”

Jonathan Price – “Dois Papas”

A incrível atuação de Joaquin Phoenix foi merecedora de Oscar, o longa do ator fora indicado para 11 categorias. Sua atuação ficou muito próxima de seus antecessores Jack Nicholson e Heath Ledger que já tinham colocado o papel de Coringa em outro nível.

Na categoria Melhor Canção Original

Toy Story 4 – “I Can’t Let You Throw Yourself Away”

Rocketman – “(I’m Gonna) Love Me Again”

Superação: O Milagre da Fé – “I’m Standing With You”

Frozen II – “Into The Unknown”

Harriet – “Stand Up”

Com uma excelente produção, o filme fala sobre a história de vida de Elton John. A trajetória do tímido Reginald Dwight, jovem e promissor pianista que mais pra frente torna-se um astro da música pop. O filme ilustra muito bem todos os problemas que o cantor passa ao longo de sua vida como o álcool, as drogas, e toda a raiva para assumir sua sexualidade, tudo isso é trazido no filme com muita clareza. A narrativa vai contando a história do cantor, e ilustrando os sentimentos do personagem através de releituras de suas próprias músicas, como em “Goodbye Yellow Brick Road”, que mostra o triste afastamento dos dois compositores e amigos, Elton e Bernie Tapin, seu letrista favorito.

Na categoria Melhor Design de Produção

“O Irlandês”

“JoJo Rabbit”

“1917”

“Era Uma Vez Em… Hollywood”

“Parasita”

“Era Uma Vez em Hollywood” subiu no palco novamente para receber a categoria de Melhor Design de Produção, ou seja, reconhecendo as conquistas nas direções de artes dos filmes.

Na categoria Melhor Curta Animado

“DCERA (Daughter)”

“Hair Love”

“Kitbull”

“Memorable”

“Sister”

O vencedor dessa categoria foi “Hair Love”, o emocionante curta fala sobre a importância da aceitação de seu lindo cabelo cacheado! A narrativa mostra a primeira vez em que o pai da garotinha tem a missão de arrumar o cabelão volumoso de sua filha. Após uma verdadeira luta com os cachos, ele tem a ajuda de um ‘tutorial’ da mãe que está ausente em casa, por conta de um tratamento no hospital. A grande emoção do curta é ver a paixão que a garotinha tem pelo seu próprio cabelo, mesmo com sua mãe tendo que raspar seu cabelão por conta de seu tratamento.

Na categoria Melhor Curta-metragem

“Brotherhood”

“Nefta Football Club”

“The Neighbors’ Window”

“Saria”

“A Sister”

O emocionante curta “The Neighbors’ Window”, conta a história de uma mulher de meia idade com dois filhos cuja vida é abalada quando duas pessoas de 20 e poucos anos se movem pelo mundo. Dirigido por Marshall Curry, foi a primeira vez em que o diretor conseguiu a estatueta, após quatro tentativas.

Na categoria Melhor Edição De Som

“Ford vs Ferrari”

“Coringa”

“1917”

“Era Uma Vez Em… Hollywood”

“Star Wars: A Ascensão Skywalker”

Pela segunda vez na noite, “Ford vs Ferrari” subiu ao palco para receber o prêmio de Melhor Edição de Som.

Na categoria Melhor Mixagem de Som

Ad Astra – “Rumo às Estrelas”

“Ford vs Ferrari”

“Coringa”

“1917”

“Era Uma Vez Em… Hollywood”

O excelente filme ‘1917’ recebeu mais um Oscar, agora, em Melhor Mixagem de Som.

Na categoria Melhores Efeitos Visuais

“Vingadores: Ultimato”

“O Irlandês”

“O Rei Leão”

“1917”

“Star Wars: A Ascensão Skywalker”

E mais uma vez, na parte técnica, “1917” recebe o prêmio de Melhores Efeitos Visuais. Muitos dos efeitos visuais de “1917” servem para esconder os pequenos cortes de um plano-sequência para outro. Afinal, os personagens passam por vários cenários, de diferentes aspectos e diferentes escalas, gravados em locações abertas ou cenários fechados. Isso fica mais claro na queda do personagem do George McKay em um rio em que a equipe de efeitos busca dar uma sensação de continuidade mesmo que ali tenha ocorrido um corte. 

Na categoria Melhor Roteiro Adaptado

Steven Zaillian – “O Irlandês”

Taika Waititi – “JoJo Rabbit”

Todd Phillips e Scott Silver – “Coringa”

Greta Gerwig – “Adoráveis Mulheres”

Anthony McCarten – “Dois Papas”

Em uma ótima disputa entre “Jojo Rabbit” e “Adoráveis Mulheres”, Taika Waititi leva o Globo de Ouro, em um texto impecável. Uma ótima sátira sobre a época nazista, conta a história de Jojo, garotinho cuja mãe esconde uma judia nos porões da casa e seu melhor amigo imaginário é o próprio Hitler. Em uma época cruel, a história foi contada com graça, uma excelente obra!

Na categoria de Melhor Filme

“Ford vs Ferrari”

“Era Uma Vez em Hollywood”

“1917”

“Adoráveis Mulheres”

“Coringa”

“Jojo Rabbit”

“O Irlandês”

“Parasita”

Sob a direção de Bong Joon-Ho, a produção sul-coreana, da produtora Neon, ficou com a estatueta de ouro.

 

 

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