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Está cada vez mais claro que a inserção das novas tecnologias no nosso dia a dia não muda apenas a quantidade de aparelhos ou telas que administramos. Elas mudam nosso comportamento, visão de mundo, planejamento de vida. Nas empresas é a mesma coisa: a adesão a novas plataformas, aplicativos e outras soluções digitais não apenas aumenta o patrimônio digital da instituição, mas muda a forma como ela culturalmente se organiza.

O que muitos gestores esquecem é que essa transformação digital também precisa chegar ao RH da empresa. Esse é o setor que lida com os talentos que já estão na organização e aqueles que ainda vão chegar. E são essas pessoas que farão a mudança acontecer. Se o RH estiver inserido nessa nova cultura trazida pela tecnologia, ajudará a organização a alcançar resultados inimagináveis, principalmente no recrutamento e retenção de talentos.

Veja cinco resultados que a transformação digital pode trazer para o RH, segundo Isabela Abreu, CEO da RedFox:

1 – Os melhores matchs

Para recrutar os talentos certos, a empresa precisa estar inserida no contexto digital. E isso não quer dizer apenas ter uma ferramenta de cadastro online, pois há plataformas que só estão na internet, mas não têm nada de digital. Algumas delas, inclusive, não têm uma triagem adequada e acabam enviando um volume absurdo de currículos para a empresa.

O RH transformado digitalmente procura os candidatos nos lugares certos e usa softwares assertivos, que trazem inteligência para o seu processo, considerando as habilidades, a experiência e a cultura dos candidatos. Por meio de algoritmos direcionados pelas necessidades da empresa, essas ferramentas são capazes de ir mais fundo nos dados e proporcionar os melhores matchs entre candidatos e organização.

2 – Uma equipe de recrutamento “multilíngue”

Você já deve ter notado que os anúncios de vaga não são como antes. A tecnologia fez surgir novas profissões, assim como novos termos em relação a algumas atividades. As empresas procuram por auxiliares de facilities, consultores de sucesso do cliente e business analysts.

Além disso, os currículos chegam com habilidades que superam – e muito – o tradicional “pacote Office” e idiomas falados. Há quem seja especialista em inside sales, outros que se consideram desenvolvedores full stack e os que estampam certificado de inbound marketing. Tantos termos precisam de uma equipe de recrutamento engajada no mundo digital e que saiba falar as diferentes línguas desse mercado tão transformado. E isso só é possível com uma transformação digital no RH.

3 – Processo seletivo na palma da mão

Só a transformação digital pode trazer mais controle nos processos de seleção de talentos. No modelo tradicional, os recrutadores não documentam as fases dos processos e, portanto, não têm os registros do que aconteceu. Não se sabe, por exemplo, se os candidatos que passaram por ali foram bem nos testes, qual impressão deixaram, em que fase foram eliminados. Se um dia esses candidatos voltarem, o processo começa do zero.

O problema é facilmente resolvido com uma plataforma que registra essas informações. E o ganho não é apenas organização, mas de coleta de dados, que podem ser valiosos para um processo mais assertivo. A mesma ferramenta pode ser disponibilizada ao candidato, que tem acesso a parte dessas informações coletadas. Dessa forma, ele pode acompanhar em tempo real sua jornada, evitando o trabalho do time com os tradicionais “retornos”, que exigem envio de centenas de e-mails ou diversas ligações.

4 – Feedbacks precisos

Monitorar a satisfação dos colaboradores é uma das estratégias utilizadas pelo RH para reter os talentos. A ideia é acompanhar o desempenho de cada funcionário e, em caso de alteração de comportamento ou queda de rendimento, a equipe faz uma intervenção para evitar a saída dele. Mas, e se o RH não precisasse esperar por essa mudança de comportamento? É possível se antecipar ao problema?

A transformação digital mostrará que é, sim, possível ter feedbacks precisos da satisfação dos funcionários em tempo real. Em vez de esperar pela queda de rendimento ou aplicar questionários chatíssimos ao fim de cada semestre, o RH pode engajar o colaborador por meio de um quiz gamificado que pergunta sobre seu desempenho, seu nível de engajamento ou sobre o quanto ele está se sentindo desafiado ou ocioso, por exemplo. Dessa forma o retorno é mais assertivo e contínuo.

5 – Funcionários literalmente conectados à empresa

O engajamento dos colaboradores é um dos principais desafios das empresas, principalmente em áreas em que há grande disputa pelos melhores talentos. Implantar a cultura de um RH digital também pode contribuir muito nesse sentido. Há uma infinidade de recursos que vão conectar os funcionários à organização.

Entregar uma trilha digital de evolução de carreira a cada colaborador pode ser uma das opções. Por meio dessa ferramenta, ele saberá exatamente onde está e o que precisa entregar para crescer. O RH ainda pode disponibilizar nesse mesmo ambiente cursos gratuitos para que os funcionários se aprimorem e, quem sabe, até a um sistema de recrutamento interno, caso ele queira mudar de vaga para adequar sua carreira. Tudo isso fará com o que o talento se sinta parte daquela organização e se engaje.

 

Imagem de rawpixel por Pixabay

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