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Gleici Damasceno, atualmente com 24 anos, já conquistou uma legião de fãs ao vencer a edição 2018 do Big Brother Brasil. Desde então defende pautas como os direitos das mulheres, negros e indígenas, sempre com um olhar para além do eixo Rio de Janeiro-São Paulo.

Desde que saiu do reality, a artista tem se  dedicado a cursos renomados de atuação e aperfeiçoamento da profissão que escolheu seguir: atriz.  Agora, a profissional se prepara para viver uma mulher forte, empoderada e uma liderança na arte do slam, competição de poesia falada, no primeiro longa totalmente produzido no Acre, com direção de Sergio Carvalho, Camilo Cavalcante e Rodolfo Minari, e grande elenco.

Não é somente nas artes que Gleici tem se destacado, a personagem é um dos principais nomes procurados pelo mercado publicitário quando se fala em publicidade com propósito. Com mais de 6 milhões de seguidores no Instagram, seu posicionamento é autêntico e engajado. Para saber um pouco mais sobre sua trajetória profissional, parcerias e envolvimento em causas sociais, confira abaixo entrevista exclusiva:

Nos conte um pouco sobre sua trajetória no mundo da mídia. Quais foram as maiorias conquistas, maiores desafios e sobre sua realizações pessoais!
Minha visibilidade e trabalhos na mídia deram início depois que participei e ganhei o reality Big Brother Brasil, que me proporcionou um aprendizado único, principalmente sobre como conviver com pessoas e entender suas diferenças. Lá também tive a oportunidade de mostrar um pouco de quem sou e no que eu acredito. Desde então, minhas escolhas e projetos são pautados em temas e causas nas quais acredito, como o direito à igualdade entre os gêneros, a luta contra o preconceito e a busca por mais diversidade. Depois que saí do programa, estudei bastante e continuo nesse aprendizado constante, estou me aprofundando na carreira de atriz, gravei um filme com tema LBTQIA chamado ‘’Resistir para recomeçar’’, realizei trabalhos com marcas que desejam ter um diálogo verdadeiro com o público, e agora estou no processo de filmagem do segundo longa, primeiro que será inteiro rodado no Acre. Com certeza essas são minhas grandes conquistas.

Como funciona o seu diálogo com marcas parceiras? Quais as empresas que, atualmente, você está veiculada?
As marcas me procuram pelo meu perfil, por se identificarem com as causas que luto, com meu diálogo verdadeiro com meu público. Com isso, conquistei uma relação de confiança e credibilidade muito bacana com as marcas que me associo. As empresas têm buscado cada vez mais se associar a pessoas com propósito porque gera mais credibilidade e empatia. Como a Colgate, por exemplo. Fomos visitar uma comunidade em Japorã – MS, distribuir kits de higiene e ver de perto o trabalho que os dentistas voluntários fazem por lá, foi um experiência incrível.  Estou feliz com os meus parceiros comerciais, temos uma relação muito orgânica e sincera. Hoje, sou embaixadora de Always e faço parte do clube Niely, junto com outras influenciadoras.  Além disso, já fiz trabalhos para marcas como Monange, Bradesco, Casas Bahia e Quem Disse, Berenice?

Levando em consideração suas redes sociais, qual a melhor forma de divulgar/oferecer algum produto ou serviço para seus seguidores? Existe algum planejamento de social envolvido?
A melhor forma de comunicar nas mídias é ser uma pessoa verdadeira, natural, mostrando o que é real. As pessoas estão muito cansadas do fake, então para comunicar um produto ou um serviço, eu preciso conhecer de fato como funciona, quais os benefícios, sua história, para poder então comunicá-lo para meu público. Existe um planejamento do que é postado, inclusive para levar conteúdo relevante aos seguidores, acho importante além de dividir meu dia a dia, compartilhar meus projetos e causas que acredito, mas sempre de forma verdadeira e orgânica.

Qual sua maior relação com as causas sociais? Esse fator também é ressaltado ao estreitar parcerias?
Eu tenho uma relação com as causas sociais de vivência mesmo. Eu sempre fui do movimento social, sempre fui militante feminista, do movimento negro, e tenho isso comigo desde adolescente, uma estratégia para viver melhor no meio em que estava inserida, entender quem eu era, onde eu vivia, onde eu nasci, e a partir daí lutar para mudar aquela realidade. Acredito que isso acaba estreitando sim a minha relação com as marcas, que estão cada vez mais preocupadas em terem diálogos verdadeiros com seus consumidores e serem relevantes para a sociedade.

Como artista você acredita que essas causas sociais podem ser veiculadas a publicidade? Qual a importância de dar luz para essas lutas?
Em todos os lugares é valido incluirmos as causas nas quais acreditamos, pois isso faz parte de quem somos, da nossa essência. No mercado publicitário isso faz diferença, contar histórias reais, mostrar a diversidade, sair de um padrão. As pessoas estão mais antenadas e interessadas em consumir produtos e serviços que colaboram com o meio em que vivem. As marcas tambem têm essa responsabilidade social, pois falam com a massa, trazer histórias e pessoas verdadeiras, ajudam a romper barreiras e quebrar preconceitos. Um exemplo lindo disso foi a Chanel ter feito uma propaganda com trilha sonora de funk, um ritmo que dialoga com milhões de pessoas, transita nas festas de diversas classes sociais, e mesmo assim, ainda existe um preconceito em torno do ritmo. Achei incrível esta iniciativa da marca.

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