Arnaldo Jabor morre aos 81 anos: Relembre trajetória

O cronista, cineasta e jornalista Arnaldo Jabor morreu na madrugada desta terça (15) aos 81 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês e teve um acidente vascular cerebral (AVC).

“O que você procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você nunca vai encontrar”.

-Arnaldo Jabor

Ao longo de sua vida, Jabor criou obras como “Eu sei que vou te amar”, de 1986, que concorreu à Palma de Ouro de melhor filme no Festival de Cannes. Também foi colunista de jornais importantes como o da TV Globo desde 1991.

Sua dedicação às artes do cinema colocaram em sua história de vida sete longas junto com curtas e documentários. Grande parte de suas obras retratam a visão do brasileira e a realidade social, além de toques que afrontam o cinema clássico. Em 1973, ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim por “Toda Nudez Será Castigada”.

Arnaldo Jabor no jornalismo

A partir de 1991, Arnaldo começou a focar na carreira jornalística. Foi cronista e comentarista da TV Globo em jornais como “Jornal Nacional”, “Bom Dia Brasil”, “Jornal Hoje” e “Fantástico”, além de rádios como CBN.

Ser subdesenvolvido não é “não ter futuro”, é nunca estar no presente.

-Arnaldo Jabor

Nos anos 2000, abordava temas de arte, política, sexualidade e economia na coluna do Jornal da Globo. Publicou livros de crônicas como “Os canibais estão na sala de jantar”.

Na pandemia, gravava suas colunas diretamente de casa, e após a vacinação, pôde voltar para a redação presencialmente. Seu último comentário foi em 18 de novembro.

“Na vida e no amor, não temos garantias. Portanto, não procure por elas. Viva o que tem que ser vivido. Sem medos. O medo é um dos piores inimigos do amor e da felicidade”.

-Arnaldo Jabor