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No dia 17 de Maio de 1990, a Organização Mundial da Saude (OMS) excluiu a homossexualidade como uma doença ou distúrbio, e passou a tratá-la apenas como apenas um traço de personalidade.

É um tanto perturbador pensar que isto ocorreu há apenas 32 anos atrás. E é mais perturbador ainda quando analisamos alguns dados, como o que nos informa de que no ano de 2019, 66% dos profissionais LGBT+ ainda acreditavam que assumir a sua identidade poderia atrapalhar suas carreiras. Considerando o quão importante é essa luta, separamos campanhas que participam deste combate tão essencial e necessário.

Air France 

A companhia aérea Air France focou em acessibilidade e ações para a equipe e os passageiros, incluindo uma live que tratou de temas necessários, uma conferência para os funcionários, a adaptação do logo da companhia com as cores da bandeira em suas redes sociais, voos especiais no dia 17 e, por último mas não menos importante, uma arrecadação de fundos para apoio a SOS-Homophobie. Inclusão, conscientização e informação. A Air France não deixou a desejar.

Bibliotecas

As bibliotecas de São Paulo e do Parque Villa-Lobos tiveram algumas atividades para homenagear a data. No dia 13 de Maio, rolou uma palestra online com a drag queen Rita von Hunty, que falou mais sobre os movimentos LGBT e tratou de temas importantíssimos que algumas pessoas que não são familiarizadas com os termos podem não saber tão profundamente, como o significado da sigla, diferenças entre sexualidade e identidade de gênero, representatividade, acolhimento e respeito. Quem se inscreveu na palestra recebeu uma verdadeira aula de Rita. 

Já o clube de leitura na Biblioteca Parque Villa Lobos debaterá o livro “Pai, pai”, escrito por João Silvério Trevisan, que conta a história de um pai que não aceita a homossexualidade de seu filho. As vagas são limitadas, mas ainda dá tempo de se inscrever pelo site da biblioteca! O debate acontecerá no dia 27 de Maio, sexta-feira.

Uber

Um anúncio recente da Uber informou que o seu canal de atendimento psicológico a partir de agora atenderá casos tanto de racismo como de homofobia, em conjunto com o movimento MeToo Brasil. Uma resposta adequada e um acolhimento como esse são de extrema importância para a comunidade LGBTQIA+ e para o Brasil, que é um país LGBTfóbico e o primeiro do mundo em transfeminicídio. Sendo assim, dá até vontade de esperar um Uberzinho que não cancele a viagem só por esse anúncio da nova política deles, vai.

Estações – Sé, Jabaquara e República

Estações de metrô na cidade de São Paulo receberam bandeiras do arco-íris, iluminações em trens, rodas de conversa e receberão ainda cartazes e vídeos destinados aos painéis e monitores de algumas estações, fora as ações periódicas com unidades móveis de atendimento, para orientações e acolhimento sobre temas que envolvem intolerância, combate à violência e muito mais. 

Evento sobre empregabilidade em Paranaguá

Brhanda Santos, que coordena a Aliança Nacional LGBTQIA+ em Paranaguá, que fica no Estado do Paraná, foi uma das responsáveis por criar um evento em parceria com a prefeitura da cidade para que a data pudesse ser comemorada. A celebração foi uma roda de palestras e debates focando no trabalho e na empregabilidade para quem é LGBTQIA+. Ela comentou que quem convive com população, das queixas e dos problemas que fazem parte da comunidade tem noção de como a LGBTfobia está quase que enraizada na sociedade, e de múltiplas formas. 

Temas como os abordados no evento são de extrema importância e seria magnífico se cada vez mais cidades se mobilizassem para realizar eventos como este e essa mensagem de conscientização se tornasse cada vez mais frequente.

O dia 17 de Maio é luta, é força, é coletividade.

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