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Ao pensar nos processos de criatividade dentro das agências, diversas vezes encontramos frases de efeito e clichês, como “a ideia só vem quando a gente não a procura” ou “99% de transpiração e 1% de inspiração”. Devo admitir que alguns jargões da publicidade fazem todo o sentido. Mesmo assim, gosto mais da ideia do trabalho em conjunto, do planejamento durante o brainstorm e, principalmente, da absorção do que cada integrante da equipe tem de melhor durante este processo.

Digo isso porque, por experiência própria, dirigir uma equipe de criação exige lidar com uma série de desafios, de modo que é preciso aprender progressivamente, estudando e aplicando conceitos que possam tornar nossas estratégias cada vez mais assertivas, deixando os clientes sempre satisfeitos com nossas entregas.

Nesse processo, realizar um planejamento que detalhe o passo a passo de criação e valorize cada estratégia é fundamental. Para isso, na primeira etapa é preciso identificar o que será criado. Em seguida, como será preparado, qual o processo de sua elaboração e, por fim, verificar se esse produto – finalizado – será bem recebido pelo público-alvo de cada marca e/ou ação.

A construção de ideias surge a partir do “não”

Todo procedimento criativo começa por um bom brainstorm, uma reunião em que as ideias de toda a equipe são discutidas. É neste momento que todo o time de criação consegue alinhar suas ideias, pensando em conjunto e criando novas estratégias. Essa prática é essencial, uma vez que tem como finalidade avaliar quais propostas têm maior relevância, de acordo com a demanda de cada cliente. É durante esse momento também que tantas outras propostas acabam sendo descartadas.

Nesse contexto, é importante que, periodicamente, todo o time reavalie quais estratégias podem ser adaptadas. Outro ponto crucial deve partir dos gestores, uma vez que eles são os responsáveis por dar sequência a qualquer ideia da equipe. Não tenha medo de se arriscar! Ideias inovadoras surgem de tentativas muitas vezes fracassadas. Então, acredite no seu time e extraia o que cada um tem de melhor a oferecer em prol da agência e de seus clientes.

Outro ponto que acredito ser de suma importância é a ideia de co-criação e colaboração. Nada nunca será produzido por uma única pessoa. Todas as grandes realizações surgiram, surgem e surgirão com o trabalho em equipe e com pessoas pensando e produzindo juntas. Isso, com toda certeza, valorizará cada vez mais o trabalho das agências, proporcionando criações assertivas e inovadoras.

Use a tecnologia como aliada

Ainda destaco a importância da tecnologia para o processo de criação das agências. Com a utilização de soluções de BI (Business Intelligence), por exemplo, é possível obter insights cada vez mais assertivos dos nossos clientes. O que eles querem? O que esperam com a criação de uma nova campanha? Qual público desejam atingir? Todas essas informações podem ser estudadas profundamente com a utilização da ferramenta certa.

Finalizo com um dos dilemas com os quais que o iniciei a conversa: “a ideia só vem quando a gente não a procura”. Talvez a frase possa até ser verdadeira. No entanto, é preciso que sempre trabalhemos em prol de estratégias inovadoras para nossas agências, oferecendo o melhor aos clientes e para o mercado como um todo!

*Por Marcio Villar, diretor de criação da ÍONZ, agência digital referência na geração de valor aos negócios.

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