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A mídia programática invadiu o espaço digital e, aparentemente, colocou no bolso parte da mídia tradicional e offline. Se antes tínhamos dificuldade em determinar o público por classe social, profissão, hábitos, intenções de compra, gênero e localização, hoje a programática entrega tudo isso e ainda melhora o desempenho e alcance dos anúncios publicitários.

Nessa forma de compra e venda de mídia, os espaços publicitários ‘conversam’ com os públicos-alvo específicos e quem auxilia na tomada de decisão é o computador. A programática é, fundamentalmente, aplicada na internet, onde diversos anunciantes podem competir dinamicamente, através de um processo de licitação em tempo real (Real-Time Bidding), pela oportunidade de mostrar o seu anúncio cada vez que um usuário acessa um site ou utiliza um aplicativo.

Mídia programática

Segundo a um estudo realizado, cerca de 61% dos investimentos em mídia digital de 2019 do Brasil foram comprados programaticamente. E a estimativa é que até 2023 estes números cheguem até 83%, o número atual dos EUA, isso mostra que estamos com alguns anos de atraso comparados a países que já possuem um grande avanço tecnológico. 

Mas isso não é motivo de desânimo, é um incentivo para desenvolvermos o mercado ainda mais. Analisando os dados da pesquisa de mídia programática pelo mundo da eMarketer, mostra que o Brasil já está no Top 10 dentre os países que fazem investimento programático per capita. Isso mostra como todos já estão pensando a frente.  

Dados de mídia programática

Esse tipo de mídia, relativamente nova, apresenta algumas estratégias, alinhadas a formatos, para facilitar o trabalho do profissional de mídia. Você já ouviu falar em “Whitelists”, por exemplo? Nesse modelo, conteúdos programáticos são vendidos em real time, em uma espécie de leilão, e as chamadas “Whitelists” fazem com que os ‘lances’ e conteúdos sejam direcionados para um mailing de sites que já têm interesse, associação e relevância com o público do anunciante.

“Third Party Data”, outro modelo de atuação programático, é parecido com o exemplo acima. A diferença é que aqui os lances são direcionados de acordo com as informações demográficas e a intenção de compra do público-alvo, que é capturado em banco de dados de parceiros. Há ainda outras ações e formatos de publicidade programática, como o “Retargeting” e “Onboarding” de dados.

Você já teve aquela sensação de estar sendo perseguido, ou até espionado, após entrar em um site, pesquisar ou falar sobre algum produto e, na sequência, navegando em outros sites, ser impactado por aquele produto na sua tela novamente? Pois essa é a função estratégica do “Retargeting” que ‘segue’ a audiência através de tags de pesquisas. Esse modelo é usado para ‘reimpactar’ usuários dentro de uma mesma campanha ou armazenados em base de dados que serão usados em comunicação posterior. “‘Pixels’ colocados na página do anunciante e bases integradas entre plataformas permitem sincronizar audiências entre Search e Display. Mas o erro mais comum dos clientes é a expectativa de resultados e performance em pouco tempo. Afinal, esta é uma estratégia que funciona melhor a médio e longo prazo.”, explica Renato Bastos, Chief Commercial Officer na SimpleAds, uma empresa de mídia online fundada em 2016 com o objetivo de simplificar a entrega de campanhas publicitárias na Internet. Bastos também foi um dos nossos convidados do LiveAds, onde tratamos especificamente sobre esse tema e muito mais. Confira aqui!

Já no outro formato de ‘mídia prog’, o “Onbording de Dados”, os dados internos do anunciante, ou ‘first party data’, (CRM, outros) facilitam a localização e pesquisa de seus clientes na Internet.

Mas, na prática, quais são as vantagens de se trabalhar com a mídia programática? A SimpleAds nos ajudou a listar algumas delas. Confira!

Performance: sua campanha terá melhor desempenho porque essa forma de anúncio se baseia no próprio consumidor para criar campanhas. “Dentro da SimpleAds toda campanha é tratada de forma única pois cada cliente é singular e espera um resultado de campanha diferente. Nosso time de traders e operadores tem a liberdade de flutuar entre as estratégias propostas aos clientes, sempre em busca de um melhor resultado. Estamos nos atualizando, o tempo todo, em conhecimento de plataforma, integrações e buscando mais e mais certificações.”, revela o CCO da empresa, ao falar sobre os planos desenvolvidos, baseados em KPI’s por cliente, dentro da SimpleAds.

Otimização: em tempo real, permite testes e ajustes na campanha. Caso os números gerados não sejam bons, ou qualquer outro problema, durante o ‘flight’, e antes do fim da campanha, são possíveis correções de rota.

Alcance: o avanço e maior democratização da tecnologia nos trouxeram a disseminação dos dispositivos móveis, como smartphones, ipads e outros. A partir daí, a quantidade de informações e dados disponíveis dos usuários, como geolocalização, por exemplo, favoreceram as criações de ações com impacto para um número maior de pessoas.

Custo-benefício: o anúncio é direcionado e não existem mais ‘apostas’ para impactar o público geral de uma página. Com um público definido, o aproveitamento dos recursos são inúmeras vezes maiores.

Monitoramento: a campanha pode ser acompanhada e entendida, promovendo interação com o público. Na maioria das vezes, tudo pode ser feito em análise de tempo real e com exatidão sobre números de views, cliques e conversões.

“Selecionamos gente qualificada para integrar o nosso time. Esse é o grande detalhe: sem um time capacitado não é possível ter sucesso. Toda plataforma obedece a uma linguagem de programação e ganhamos tempo quando colocamos as máquinas para trabalharem a nosso favor.”, afirma Renato Bastos.

Escalabilidade: proporcionada pela forte automação, quase extinção de procedimento manual e maior números de veículos. Afinal, o inventário de uma quantidade quase ilimitada de publishers, garante uma cobertura antes inimaginável.

Então, seria o fim das mídias tradicionais e offline? O CCO da SimpleAds, Renato Bastos, que também é palestrante em eventos sobre mídia, nota que não é um processo simples a implementação do ‘totalmente digital’, principalmente em um país com dimensões continentais como o Brasil. “Sem dúvida alguma, a jornada de um usuário, do conhecimento de um produto até a sua compra, depende 100% de um mix de meios pra acontecer. Acredito que em todas as situações, o Offline e o Online serão complementares.”, conclui. 

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