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O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, nesta segunda feira, dia 18 de Abril, que o iFood esclareça as acusações feitas pela reportagem Agência Pública. Na matéria, publicada no inicio de Abril, é dito que o aplicativo de entrega estaria criando perfis falsos para disseminar conteúdos que desmotivasse a ação dos entregadores na solicitação de mais direitos e benefícios.

Além do próprio iFood, as agências Benjamim Comunicação e Social Qi também vão ter que prestar esclarecimento para o orgão público. A reportagem diz que ambas as agências foram responsáveis por monitorar greves envolvendo os entregadores de aplicativo em 2020 e 2021. Após o monitoramento, foram criadas as estratégias para conter os movimentos.

Ainda que não tenha prestado o esclarecimento para o MP ainda, o iFood respondeu a Agência Pública, que fez a matéria. A empresa afimrou que sua atuação dentro das redes e da internet “se dá estritamente dentro da legalidade, não compactuando com o uso de perfis falsos, geração de informações falsas, automação de publicações por uso de robôs ou compra de seguidores.

O prazo do MPF para o iFood é de 15 dias para prestar esclarecimento sobre a denúncia. As agências citadas também deverão apresentar cópias de documentos e contratos firmados com a marca. A investigação será para verificar se o aplicativo de delivery violou o “direto de acesso à informação ao manipular a compreensão dos fatos, por entregadores e consumidores, simulando participações espontâneas no debate público na internet“.

Além do Ministério Público Federal, o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) também irá investigar o iFood. O orgão irá apurar se houve o cometimento de uma infração ao Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária por parte da empresa, além de buscar mais detalhes sobre a possível campanha.

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