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Após o início do isolamento social alguns números cresceram no Brasil, e talvez não sejam tão bons. Uma cultura abusiva que, infelizmente, já era bem recorrente entre os casais veio à tona enquanto todos estão isolados em casa. O índice de violência doméstica aumentou mais de 9% somente durante a pandemia, e isso é uma clara preocupação com as mulheres que não tem nenhum refúgio durante o ápice de contaminação do novo vírus Covid-19.

Para que elas não se sintam abandonadas, e mesmo isoladas e muitas vezes refém de relacionamentos abusivos, as marcas se reuniram para ajudá-las. A Natura e Avon se reuniram e juntaram suas forças pelas redes sociais e promoveram alguns conteúdos para que as mulheres não se sintam sozinhas em materiais com ajuda mental, psicológica e traumática, redes de apoio e prevenção à todas elas, além de alguns ensinamentos e dicas para que as vítimas entendam como funciona um relacionamento abusivo e como denunciar essas agressões.

Outra marca que se dispôs a ajudar foi a Marisa, uma das maiores marcas de roupas femininas do Brasil, resolveu olhar para essas vítimas e em parceira com a Turma do Bem, organização que cuida de pessoas com extremas necessidades bucais e oferece tratamentos odontológicos para pessoas que realmente necessitam – geralmente mulheres vítimas da violência e jovens de 11 a 17 anos. “Em momento como o que estamos passando, com a pandemia do coronavírus, essa parceria é vital. Muitos apoiadores que passam por dificuldades, encerram seu apoio para nossa causa.”, comenta Ricardo Lauricella, gestor da Turma do Bem, sobre a importância de uniões como essas para as empresas e mulheres.

A ação da parceria consiste em reverter 100% da renda da Marisa em compras realizadas pela Internet e junto a todas as clínicas odontológicas, que também são parceiras da Turma do Bem, realizar a assistência e dar todo o suporte que essas mulheres necessitam, após abusos sofridos dentro de suas casas.

“A maior parte de nossas equipes está em home office, foi um baita teste para esses novos tempos que estamos vivendo”, explica Lauricella sobre a dificuldade de montar uma campanha como essa durante esse período de distanciamento social. “A estratégia da campanha em si foi criada de forma on-line.”, completa. A importância é óbvia em relação a campanha, porém, questionamos como seria esperado a colaboração na queda dos números de casos a violência contra a mulher e Ricardo ainda acha que muitas mulheres, por estarem em casa, estão reclusas e consequentemente aumenta os casos de violência, mas com o apoio e divulgação de conteúdos sobre esse tema infeliz, os casos podem diminuir. “O tema pode deixar de ser um “tabu” e serem criadas redes de apoio e suporte.”, conclui.

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