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Há menos de 60 dias, Fábio Faria se tornou o ministro das Comunicações, mas o que chama a atenção são suas diversas tarefas e missões imploradas pelo presidente Jair Bolsonaro. Uma delas é a melhora no desempenho da EBC, a Empresa Brasil de Comunicação, que está na mira da privatização, segundo o presidente.

Para mostrar serviço e iniciar esta nova mudança, Fábio disse à Folha que deve alterar algumas pessoas de cargos executivos, como o presidente da estatal, na diretoria executiva e em postos de dirigentes, sejam eles de teor ou de serviços em geral. A ideia é que até o final do ano tudo isso se concretiza.

Hoje, a atual administração da EBC, composta por Luiz Carlos Pereira Gomes, general do Exército, pelo coronel Roni Baksys Pinto, o diretor-geral, e o coronel Márcio Kazuaki, diretor de administração, causa alguns déficits, além de uma enorme folha salarial que deve ser reduzido com essas novas mudanças.

Para ilustrar, são cerca de 1.800 funcionários, e no ano de 2019, tiveram despesas que chegaram a R $ 549 milhões, causando um déficit de R $ 87 milhões em relação às suas receitas pessoais. Cerca de R $ 326 milhões de todo esse valor foi dedicado à folha de pagamento e encargos trabalhistas.

Quem deve assumir um EBC?

A EBC é um conglomerado formado por um canal de televisão, sete emissoras de rádio, uma agência e uma radioagência de notícias, e algumas mudanças também chegarão essas divisões, como a mudança nos cargos de chefia da Agência Brasil e da TV Brasil.

O grande nome que está sendo avaliado e cogitado para assumir a presidência da estatal, é o nome de José Emílio Ambrósio , ex-diretor da Band, que também passou pela Rede Globo, como diretor de operações e chegou a ser superintendente de jornalismo na RedeTV ! O nome dele conta com o apoio do chefe da Secom, Fabio Wajngarten.

E além de todas estas mudanças, o ministro deve contratar uma consultoria de gestão que pense em um plano de cortes de gastos e em uma possível baixa nos al entregue de imóveis.

Faria ainda vê uma enorme dificuldade na empresa estatal ter condições para ser privatizada em um curto período, mas, em junho, Bolsonaro já se pronuncia e dizia que a EBC seria vendida o mais rápido possível. Porém, nem tudo funciona assim, na visão dos funcionários do Palácio do Planalto, o conglomerado é de extrema importância, mas nenhuma empresa privada teria interesse na aquisição.

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