Como Enfrentar Momentos de Juros Altos e Proteger Seu Negócio
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Por Maílson Dutra, VP e Data & Performance da SUBA A viralidade, um dos grandes temas do marketing digital, foi analisada na SXSW em Austin sob um prisma mais amplo:…
Adnews
17.03.2025
Por Maílson Dutra, VP e Data & Performance da SUBA
A viralidade, um dos grandes temas do marketing digital, foi analisada na SXSW em Austin sob um prisma mais amplo: não se trata apenas de engajamento massivo, mas da capacidade de atravessar plataformas, influenciar comportamentos e se tornar parte do zeitgeist. Esse conceito, que equilibra arte e ciência, ecoa discussões sobre tecnologia, IA e computação quântica, onde a imprevisibilidade e a intuição humanas seguem como elementos insubstituíveis.
Na palestra The Science of Virality: How Analytics Drive Dynamic Content, Richelle Batuigas, VP de Business Intelligence & Data Strategy da Viral Nation, trouxe um argumento central: viralidade não é acaso, mas também não é totalmente previsível. Existe um jogo de forças entre a intuição criativa e a análise de dados. O aspecto artístico envolve emoção, narrativa e timing cultural, enquanto o lado científico depende de padrões algorítmicos, monitoramento de tendências e medição de impacto.
Essa dicotomia reflete o próprio estado da tecnologia contemporânea. Assim como a IA e a computação quântica desafiam modelos binários e determinísticos, a viralidade também se revela na interseção entre padrões previsíveis e a aleatoriedade inerente à natureza humana.
No universo da creator economy, esse casamento entre arte e ciência é evidente. Criadores de conteúdo bem-sucedidos não apenas seguem tendências, mas as moldam, combinando insights qualitativos (leitura de comentários, interações diretas com a audiência) com métricas quantitativas (taxas de retenção, crescimento de seguidores, engajamento e ROI).
Um exemplo abordado foi The Wrapping Chef, que viralizou ao combinar receitas com música. Sua estratégia mesclava observação de dados (engajamento e compartilhamentos) com experimentação criativa baseada na resposta do público. Essa abordagem é uma prova de que a intuição humana segue insubstituível, mesmo em um ambiente altamente influenciado por algoritmos.
No Brasil, um dos mercados mais dinâmicos para a creator economy, muitas marcas ainda operam com uma lógica tradicional, focando em métricas superficiais como impressões e alcance. A palestra alertou para a necessidade de um olhar mais aprofundado: atributos como autenticidade, credibilidade e envolvimento emocional são mais determinantes para a viralidade do que simples números absolutos. Além disso, a perspectiva do creator é essencial para dar origem a novas tendências.
A velocidade também é um fator crítico. Tendências surgem e desaparecem em dias. Identificar sinais de viralidade e entrar na conversa no momento certo pode definir o sucesso ou a irrelevância. Assim como na IA e na computação quântica, a interação humana e a resposta rápida são diferenciais competitivos.
O conceito de viralidade reflete um dilema central da tecnologia moderna: como integrar a intuição humana a sistemas baseados em dados? Assim como nos principais debates da SXSW, onde a incerteza e a subjetividade ainda desempenham papéis fundamentais, a viralidade também exige espaço para a imprevisibilidade.
É preciso combinar experimentação criativa com análise estratégica, agir rápido sem comprometer a autenticidade e, acima de tudo, reconhecer que viralidade é tanto arte quanto ciência. No fim das contas, não se trata apenas de dados, mas de entender profundamente o que faz as pessoas se conectarem e compartilharem.
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do veículo.
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