São Paulo anuncia investimento de R$ 143 milhões no setor audiovisual
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Um projeto especial realizado na Nigéria está quebrando paradigmas regionais ao transformar a amamentação em uma oportunidade de geração de renda para mães lactantes. Intitulada Breastmilk Money (“Dinheiro do Leite…
Adnews
28.04.2025
Um projeto especial realizado na Nigéria está quebrando paradigmas regionais ao transformar a amamentação em uma oportunidade de geração de renda para mães lactantes. Intitulada Breastmilk Money (“Dinheiro do Leite Materno”, em tradução livre), a iniciativa visa demonstrar que o aleitamento materno é não apenas essencial para o desenvolvimento infantil, mas também uma ferramenta para reduzir custos familiares e aumentar os recursos das famílias.
Criado pela Herconomy, fintech nigeriana fundada por mulheres para promover a autonomia financeira feminina, o projeto foi inspirado em dados da Unicef que indicam que cada dólar investido em amamentação no país gera US$ 35 em retorno econômico. Apesar disso, apenas 34% das mães nigerianas alimentam seus recém-nascidos exclusivamente com leite materno.
Entre os fatores que explicam o índice reduzido estão questões culturais e pressões sociais baseadas em superstições, como a crença de que o leite materno seria inadequado ou até prejudicial aos bebês, além do ciúme paterno. Como consequência, até 30% da renda familiar pode ser comprometida com a compra de fórmulas infantis e suplementos.
“A amamentação é a ferramenta mais eficaz para prevenir a desnutrição infantil. Além disso, fortalece o vínculo familiar, protege a saúde das mães e ainda é amiga do meio ambiente. Toda mãe merece uma jornada de amamentação prazerosa – e é por isso que trabalho nessa causa”, afirma a Dra. Lope Adejuyigbe, consultora certificada em lactação e uma das especialistas envolvidas no projeto.
O funcionamento da iniciativa é inédito: o Breastmilk Money opera como uma subconta nas carteiras digitais da Herconomy, onde o dinheiro economizado pela escolha da amamentação, em vez da fórmula, é depositado e rende juros anuais de 14,3% — taxa equivalente ao ganho de desenvolvimento infantil associado ao aleitamento, segundo estudos. O saldo pode ser resgatado após dois anos, período recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a amamentação.
“Acreditamos que o verdadeiro poder econômico começa com a independência financeira. Quando as mulheres têm as ferramentas para poupar, investir e fazer seu dinheiro crescer, elas conquistam a liberdade de tomar as melhores decisões para si e para suas famílias”, ressalta Ife Durosinmi-Etti, fundadora da Herconomy.
Além da solução financeira, a campanha — desenvolvida em parceria com a agência alemã Serviceplan Innovation — busca amplificar o debate sobre amamentação e desconstruir normas sociais, com o lançamento do curta-metragem Milk, dirigido pela cineasta Fariba Buchheim, que retrata experiências reais de mães nigerianas.
Outros nomes envolvidos no projeto incluem a jornalista Ogechi Ekeanyanwu, responsável pela estratégia editorial; a fotógrafa e cineasta Nengi Nelson; Yagazie Emezi, fotógrafa colaboradora do The New York Times e da National Geographic; e Titilayo Medunoye, fundadora da Milky Express e consultora em lactação.
“Com o Breastmilk Money, queremos empoderar as mulheres, especialmente as mães, a tomarem suas próprias decisões sobre seus corpos e futuros. Nosso papel é fornecer todas as informações necessárias para que essa escolha seja feita com confiança e não por pressão”, reforça Tanvi Phalak, da Serviceplan Innovation.
Embora a decisão de amamentar deva sempre respeitar as circunstâncias e a vontade de cada mulher, especialistas apontam que a prática exclusiva nos primeiros seis meses de vida reduz a mortalidade infantil, fortalece a imunidade e diminui o risco de infecções, diarreia e desnutrição, além de trazer benefícios diretos à saúde da mãe, como a redução do risco de hemorragias e câncer.
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