São Paulo anuncia investimento de R$ 143 milhões no setor audiovisual
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A OKA Biotecnologia e a DM9 criaram o Plastic Blood, um projeto de design, biotecnologia e sustentabilidade que usa o microplástico, extraído do sangue humano, para desenvolver uma linha de…
Adnews
24.04.2025
A OKA Biotecnologia e a DM9 criaram o Plastic Blood, um projeto de design, biotecnologia e sustentabilidade que usa o microplástico, extraído do sangue humano, para desenvolver uma linha de produtos figurativos: copos, canudos, sacolas e garrafas.
Para dar vida à ação, o projeto extraiu microplásticos de 1.000 bolsas descartadas, aproximadamente 450 litros, usando um processo de diálise adaptada e isolamento enzimático. Com o material obtido, foram impressos objetos em 3D para uma exposição criada pela DM9.
De acordo com estudo da University of Newcastle, na Austrália, divulgado em relatório da WWF, uma pessoa pode ingerir até 5g de microplástico por semana – o equivalente a um cartão de crédito –, por meio da água, alimentos e embalagens. A longo prazo, estima-se que cada indivíduo acumule até 25kg desses resíduos no corpo, o que pode estar relacionado a doenças como câncer, demência e outras condições neurodegenerativas.
Quarto maior produtor de resíduos plásticos do mundo***, o Brasil recicla efetivamente somente 1% deste material. E, apesar de já termos nos acostumado a ver imagens de montanhas de material sintético poluindo nossos oceanos, saber que ele circula em nossas veias é alarmante. Até porque, este microplástico que corre em nosso sangue se espalha pelos demais órgãos, podendo ser encontrado nos pulmões, útero, cérebro e até no leite materno.
“Nosso desafio criativo era transformar uma questão microscópica e invisível em uma experiência física, emocional e midiática. Plastic Blood reimagina a poluição plástica não como uma questão ambiental, mas como uma crise de saúde humana. Essa transformação chocante cativa e perturba, forçando as pessoas a confrontar o que vive dentro delas devido ao uso diário do plástico.”, afirma Laura Esteves, VP de criação da DM9.
Além da exposição e do alerta, a campanha também apresenta soluções. A OKA Biotecnologia desenvolve materiais biodegradáveis a partir da mandioca, voltados à substituição do plástico em diversas indústrias.
“Nosso processo produtivo é limpo. Além de zero resíduos, pouca demanda de água na cadeia industrial e uso de energia renovável, utilizamos como matéria-prima a mandioca. Isso resulta em produtos práticos, resistentes, térmicos, 100% biodegradáveis e até comestíveis. Dessa forma, as empresas têm a possibilidade de usar embalagens que reduzem a poluição”, garante Érika Cezarini Cardoso, fundadora da Oka biotecnologia e Dooka 360.
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