São Paulo anuncia investimento de R$ 143 milhões no setor audiovisual
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Mesmo com o avanço de políticas de diversidade nas empresas, a desigualdade de gênero segue como obstáculo significativo no ambiente corporativo brasileiro. É o que aponta uma pesquisa recente do…
Adnews
12.05.2025
Mesmo com o avanço de políticas de diversidade nas empresas, a desigualdade de gênero segue como obstáculo significativo no ambiente corporativo brasileiro. É o que aponta uma pesquisa recente do Infojobs, plataforma de empregos da maior HR Tech da América Latina, que ouviu mais de mil pessoas: 72,4% dos entrevistados acreditam que mulheres e homens não têm as mesmas oportunidades profissionais.
Segundo Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, “mesmo com uma maior presença feminina no mercado de trabalho, a equidade plena ainda está distante da realidade de muitas profissionais. Estruturas desiguais continuam refletindo diretamente nas carreiras das mulheres”.
A influência da maternidade e de fatores pessoais nas oportunidades de carreira também foi destacada: 66,7% das mulheres afirmam que esses aspectos ainda impactam negativamente em contratações e promoções. A falta de reconhecimento e de oportunidades de crescimento (49,4%), a diferença salarial (38,1%) e a necessidade de provar mais competências do que colegas homens (34,8%) foram os principais desafios citados pelas participantes.
A pesquisa também aponta um descompasso entre o discurso e a prática nas empresas. Apesar de 42,5% das companhias declararem atuar em temas como assédio e equidade salarial, 57,5% dos respondentes dizem que essas ações ainda não são efetivas no dia a dia corporativo. “É um sinal claro de que as políticas corporativas precisam ser mais do que apenas discursos”, afirma Prado.
Outro dado relevante é que 66,3% das mulheres relatam falta de oportunidades em cargos de liderança e de investimento em desenvolvimento profissional. A igualdade salarial e de oportunidades transparentes aparece como uma das demandas mais urgentes (55,5%), ao lado de políticas de combate ao assédio e apoio à maternidade.
Dados do IBGE reforçam o cenário: embora as mulheres representem 44% da força de trabalho formal no Brasil, elas ocupam apenas 30% dos cargos de liderança. Um estudo da McKinsey projeta que a equiparação de gênero em posições de liderança poderia adicionar até 12% ao PIB nacional até 2025.
Para Ana Paula Prado, a mudança começa com um compromisso real das empresas. “É essencial que companhias e governos invistam em políticas de inclusão práticas, ou seja, para além do discurso, e que assegurem a igualdade de oportunidades e a valorização das mulheres”, conclui.
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