Marcas amadas criam seus próprios códigos
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*Por Arnaldo Rabelo Uma comunidade forte não nasce da simples vontade de vender mais. Ela nasce de um grande ideal. Marcas que constroem comunidades duradouras entendem que o produto é…
Adnews
07.05.2025
*Por Arnaldo Rabelo
Uma comunidade forte não nasce da simples vontade de vender mais. Ela nasce de um grande ideal.
Marcas que constroem comunidades duradouras entendem que o produto é importante, mas não é o centro. O que realmente conecta pessoas é um valor compartilhado, uma ideia maior que une e orienta.
Esse grande ideal é a espinha dorsal de uma comunidade. Ele dá sentido ao relacionamento entre marca e cliente, direciona a comunicação, filtra decisões e engaja por afinidade.
Se tudo o que a empresa faz gira em torno do produto, ela entra em uma disputa rasa com concorrentes. Basta alguém lançar algo semelhante — ou mais barato — para romper a conexão.
Já quando existe um ideal claro, o vínculo não se limita à funcionalidade do que é vendido. Ele se estende à identidade de quem consome, ao sentimento de pertencer a algo com significado.
Pessoas compram produtos, mas seguem ideias. Marcas que entendem isso conseguem transformar clientes em seguidores e seguidores em defensores.
É uma crença central que orienta a atuação da marca e da comunidade que ela constrói. Está ligada à transformação que ela quer causar no mundo ou no setor em que atua.
Esse ideal precisa ser simples de entender, relevante para quem a marca quer atrair e verdadeiro para quem a representa.
Não é um slogan bonito. É uma convicção expressa em atitudes, conteúdos, decisões e produtos.
Um ideal claro responde à pergunta: “O que estamos combatendo?”
Isso revela o inimigo em comum, que pode ser uma mentalidade ultrapassada, um sistema ineficiente, uma injustiça ignorada ou qualquer barreira que afaste as pessoas do que elas acreditam.
Para encontrar esse ideal, vale refletir:
Quando esses pontos se alinham, o ideal aparece. E com ele, a base para atrair pessoas com a mesma visão de mundo.
É sobre os outros. Sobre o que as pessoas desejam ver no mercado, na sociedade, em suas vidas. Sua marca se torna o canal que possibilita essa transforma ção.
Marcas que vivem um ideal não falam só sobre si. Elas comunicam o que defendem, compartilham vitórias da comunidade e colocam o cliente no centro da narrativa.
Se o ideal estiver claro, a mensagem ganha consistência, o conteúdo gera pertencimento e o marketing se transforma em causa.
Quem lidera uma comunidade precisa de um ideal maior do que o próprio produto.
*Arnaldo Rabelo é Consultor de Marketing de Comunidades, com mais de 20 anos de experiência, atendeu empresas como Grendene, Guga Kuerten Company e Universal Studios. Atuou em cargos de liderança no Instituto Ayrton Senna, Contém 1g e Klin Produtos Infantis. Tem MBA em Marketing pela FGV e em inovação e gestão pela PUC. Mentor do Founder Institute e Inovativa Brasil
* Este texto não reflete necessariamente a opinião do veículo
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