São Paulo anuncia investimento de R$ 143 milhões no setor audiovisual
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A Última Noite estreia nessa quinta (23) nos cinemas.
Adnews
20.12.2021
Normalmente a gente espera que filmes de Natal sejam fofinhos e bobinhos, como Um Castelo para o Natal da Netflix, que assisti ontem. Tem um monte deles disponíveis no streaming. Quando recebei o convite para ver A Última Noite, que estreia nessa quinta (23) nos cinemas, era isso que esperava. #sóquenão. O filme não tem nada a ver com isso. É estranho, depressivo, mas não deixa de ser bem interessante. Ou seja, fica o aviso: Não é o filme de Natal que você espera.
No início tudo parece vai fluir como o esperado. Estão acontecendo os preparativos para a ceia de Natal de uma família. Nell (Keira Knightley), Simon (Matthew Goode) e seu filho Art (Roman Griffin Davis) estão se preparando para receber amigos e familiares. Só que aos poucos ficamos sabendo a realidade. Uma nuvem venenosa está chegando ao Reino Unido. A extinção parece iminente. No entanto, mesmo nesta hora de pavor final, surpresas acontecem. Desentendimentos surgem, pessoas dançam e ocorrem fraquezas comuns.
O filme é a estreia na direção de Camille Griffin. Ela resolveu misturar uma história de Natal com um drama apocalíptico. Em tempos tão deprimentes como vivemos, é uma escolha arriscada. O fato de ter chamado Keira Knightley para o papel principal já traz memórias de Simplesmente Amor. Mas logo você começa a perceber que há lago estranho nessa história. Há um quê de desespero em todos, até nas crianças. Todos xingam todos sem o menor problema. Todos estão bem vestidos demais. Até a personagem de Nell (Annabelle Wallis) diz que gastou o dinheiro da universidade da filha para comprar o vestido vermelho. O que começa como quase uma comédia irônica, passa então para momentos bem mais escuros.
Na verdade, é tão chocante e inesperado que é até difícil dizer se é bom ou não. Com certeza, vai ficar em sua cabeça até dias depois. E ainda mantém a atenção, mesmo que você não entenda as reações de boa parte dos personagens. O único que parece ter uma voz que apela para o razoável é o garoto Art. Roman Griffin Davies, que a gente descobriu em Jojo Rabbit, é o melhor do elenco. Aliás, uma curiosidade! Roman é filho da diretora, e os gêmeos que fazem os papéis de seus irmãos no filme, também são na vida real. São todos bem parecidos.
O resto do elenco, que ainda tem Matthew Goode e Lily Rose Depp, está um tom acima do esperado. Mas é entendível pelo momento que cada um deles enfrenta na história. Ou seja, no final, fica por sua conta e risco ver um filme que fala sobre perda, suicídio, veneno e falta de perspectiva, ainda mais na época de Natal. E ainda tem aquela última cena…
Eliane Munhoz
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