São Paulo anuncia investimento de R$ 143 milhões no setor audiovisual
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa e da Spcine, anunciou recentemente um investimento de mais de R$ 143 milhões no setor…
Nessa entrevista exclusiva, o ator detalha o seu processo como ator no filme.
Adnews
05.11.2021
Jesse Plemons é um desses atores – ótimos – que estão em todos os lugares. Ele faz filmes e séries. Na última semana, tive sessão dupla com ele. Assisti a segunda temporada de Fargo na Netflix, que ele fez ao lado da mulher na vida real, Kirsten Dunst. Aliás, ambos foram indicados ao Emmy e venceram o Critics Choice pela série. E no cinema, ele é o astro de Espíritos Obscuros, que está em cartaz nos cinemas. No filme, Jesse faz um xerife, que ajuda a irmã (Keri Russell) a descobrir um espírito do mal que cerca um garotinho. O filme reúne pela terceira vez Jesse com o diretor Scott Cooper. Eles já fizeram juntos os filmes Aliança do Crime, de 2014, e depois no faroeste Hostis, de 2017.
Jesse Plemons respondeu algumas perguntas sobre Espíritos Obscuros por email, falando da sua experiência. Veja aqui:
Ah sim, é meio necessário num filme como esse. Você tem que achar algum humor (risadas). Vai de ruim ao muito pior nesse filme – é um homem de Scott Cooper!
Eu gosto – tenho form de castigo, creio. Eu amo Scott. Ele é um cineasta realmente especial e uma pessoa especial. Ele sempre reúne o melhor do melhor. Eu fiquei impressionado por Florian (Hoffmeister, o diretor de fotografia), e todo mundo. Eu nunca quis sentar para olhar os monitores mais do que nesse filme , porque é tão belamente filmado. É excitante.
Sim, eu fiquei. Eu fiquei surpreso que ele estava fazendo esse projeto em particular. Mas quanto mais eu pensava nisso, mais senso fazia. Porque ele tem uma habilidade de desenvolver uma sensação de temor. E também é muito bom em capturar as trevas. Ele também é muito focado nos personagens. Então, uma história como essa nas mãos dele fazia muito sentido. É um filme único. Para uma produção que é classificada como terror/fantasia/ suspense, ele constrói com mais situações culturais e do mundo do que outros do gênero.
É verdade! É um filme estranho, e eu gosto de filmes estranhos (risadas). Só Scott poderia fazer.
Sim, e é o que achei interessante no papel. Não importa para que lado você olhe, a vida dele é ridiculamente complicada. A relação com a irmã é complicada. Só que ela é a família dele, porque não é casado e não tem filhos. É o xerife da cidade, e tudo o que ele quer é fazer a coisa certa. Mas é difícil. De uma certa maneira, ele tenta, mas não tem poder. A situação de pobreza e drogas é demais para ele. Não creio que ele desistiu, mas sabe como é a cidade, e isso não ajuda. Teria sido bom ter tido tempo com Keri e Scott antes de começar a filmar para saber mais sobre a sua história. Mas, sim, ele sente uma grande culpa.
É incrível! É fantástico ver como a criatura é feita. E mesmo no dia, no set, você tem um cara dentro da roupa, outra pessoa está controlando sua cabeça, mãos e braços. É demais. Cada vez que meu pai aparece no set – e ele vem desde que eu era criança. Ele disse “vai muita coisa ali dentro, tanta gente. E ela está absolutamente certo.
Eu acho que ele foi muito bem. Conversei com Scott logo no início sobre isso. Ele é muito tímido, e é difícil dizer como foi a experiência. mas conforme as filmagens foram acontecendo, você conseguia perceber que ele estava gostando. E ele fez outras coisas antes desse filme. E o outro ator infantil é ótimo também – Sawyer Jones, que faz o irmão, Aiden. Eu observei a cena de abertura, quando ele está fora da mina. Um momento doce, e aí o pai lhe dá um pacote de metanfetamina. É assim, ‘ Ah, ok…’
Ah, ela é ótima. Tinha coisas difíceis. Mas eu me senti muito confortável com Keri. E nós conseguíamos rir sobre o absurdo de tudo. Ela é incrível!
Nós nos conhecemos muito bem. Eu sinto que amo esse cara mais do que no início. Eu consegui trabalhar mais de perto com ele em Espíritos Obscuros. Ele é um dos mais positivos e confiantes diretores com quem já trabalhei. Em Aliança do Crime, havia momento que eu dizia “mesmo?” quando ele me cumprimentava por algo (risadas). Mas é como ele é. Ele é tão entusiasmado por fazer filmes, que é infeccioso. É uma energia incrível estar com ele no set.
Sim, eu tenho que tirar umas férias
Sim, e é o que acontece. É uma história antiga. Cada vez que você resolve tirar umas férias aparece um trabalho. Eu também me lembro do tempo – falando de atores infantis – quando eu era o “garoto número 2”. E estar agora numa posição na qual eu só aceito projetos que realmente gosto, é incrível.
Eles tentaram com certeza. E ainda tentam (risadas). Mas é disso que eu gosto. A diversão de pular de filmes do mais diversos gêneros possível. Eu realmente não achava que seria o vilão de um filme da Disney (Jungle Cruise), e isso aconteceu (risadas). Me diverti com a ideia, e depois pensei que seria um desafio engraçado. É difícil de sizer não para boas oportunidades . mas pretendo dedicar mais tempo para a família num futuro próximo.
Um pouco. Não diria que sou um grande fã, mas O Iluminado é um de meus filmes favoritos. Eu assisti recentemente um documentário, Filmworker (sobre o ator Leon Vitali). Ele é um grande ator que desistiu porque era um discípulo de Kubrick. É realmente interessante.
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