“Verdades difíceis de engolir” é o conceito criado pela Moringa para campanha em prol do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)

Iniciativa do Idec e da ACT Promoção da Saúde é alertar para as práticas ocultas da indústria de ultraprocessados

Adnews

10.04.2023

“Verdades difíceis de engolir” é o conceito criado pela Moringa para campanha em prol do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)

A ACT Promoção da Saúde e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lançam campanha digital “Verdades difíceis de engolir”, criada pela Moringa, para chamar a atenção para as estratégias ocultas das grandes empresas do setor alimentício – as chamadas Big Food e Big Soda – que vão de interferências nas políticas públicas de alimentação a relacionar produtos que fazem mal à saúde com um imaginário que expressa bem-estar e qualidade de vida. A conta do IDEC foi recém-conquistada pela Moringa, sendo esta a sua primeira campanha desenvolvida para o Instituto.

Rianni Bertoldo, Diretora Geral da Moringa, diz:

 “Criamos um filme como peça principal da campanha que mostra as incoerências entre discurso e prática dessas empresas, que seduzem o consumidor com propagandas atraentes, mas escondem o impacto do consumo de produtos ultraprocessados na saúde da população. Os prejuízos se estendem também à economia, devido aos gastos com saúde pública para tratar doenças crônicas como diabetes e hipertensão, além das isenções fiscais e do forte lobby realizado por elas.”

Entre as abordagens está a importância de implementar políticas públicas voltadas à prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis e criar mecanismos que evitem a interferência da indústria em políticas de alimentação.

Confira o filme:


A campanha destaca em sua comunicação “Algumas verdades difíceis de engolir” como:

  • Doenças crônicas relacionadas ao consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados, como hipertensão e diabetes, representam sete das dez principais causas de morte no mundo;
  • O consumo de alimentos e bebidas ultraprocessados — aqueles repletos de açúcar, gorduras, sódio e substâncias industriais — piora a qualidade de vida da população e gera mais gastos com saúde e previdência para o Estado;
  • O sistema de saúde brasileiro gasta quase R$ 3 bilhões por ano na atenção a pacientes com doenças causadas pelo consumo de bebidas ultraprocessadas, como refrigerantes e sucos artificiais;
  • Todo ano, a indústria de refrigerantes recebe R$ 3,8 bilhões em incentivos fiscais;
  • Grandes corporações fazem lobby, através de grupos de frente, para evitar ou desqualificar medidas fiscais que colaboram com a redução do acesso a produtos que fazem mal à saúde.

Todas as informações relatadas na campanha são baseadas no “Dossiê Big Food: como a indústria interfere nas políticas de alimentação”, que documenta oito casos emblemáticos desse tipo de ação. O relatório conclui que “é preciso avançar nas políticas de prevenção de conflitos de interesses e na análise crítica das empresas no âmbito das suas práticas, políticas e produtos. Estratégias de proteção, promoção e apoio a ambientes e sistemas alimentares adequados e saudáveis devem ser a prioridade de governos e precisam considerar a sociedade civil, que é quem é principalmente impactada pelas políticas públicas”.

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