O comércio eletrônico brasileiro está em franco crescimento. Em 2019 o setor apresentou um faturamento de R$ 61,9 bilhões, um crescimento de 16,3% em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Ebit|Nielsen. Para o 2020, a expectativa é que esse crescimento deve se manter, principalmente puxado pelo setor de alimentos e bebidas, cujos consumidores têm aumentado suas compras online.
A pandemia que vivemos este ano só reforçou a importância do e-commerce e fez com que muitas empresas que ainda não tinham loja virtual, acelerassem o processo de contratação de uma plataforma. No entanto, a pressa aliada à falta de uma consultoria adequada, pode fazer com que a oportunidade se um outro pesadelo.
O que mais estamos vendo acontecer é o desentendimento entre as necessidades dos clientes e as soluções oferecidas no mercado, problema infelizmente comum no nosso mercado. E quando se trata de tecnologia o “gap” é ainda maior, já que não é um assunto de domínio popular e a consequência pode pesar muito no bolso e no prazo de desenvolvimento / entrega. Basicamente, empresas pequenas estão induzidas a contratar grandes plataformas de e-commerce, que por sua vez acabam sendo soluções superestimadas para o negócio, gerando um grande passivo para o fluxo de caixa.
Existem algumas empresas especializadas em plataformas de e-commerce pré-prontas, nas quais se pode criar uma loja virtual, sem custo de desenvolvimento, com layout atrativo e mensalidade baixa. Esta solução é indicada para a micro e pequenas empresas. Já para empresas de médio e grande porte, que possuem uma expectativa de alto volume de vendas, o ideal é criar sua própria plataforma.
Nós, na Progiro, trabalhamos com plataformas de e-commerce desenvolvidas praticamente do zero, onde conseguimos criar o fluxo de venda, frete, emissão de NF e estoque que melhor se adeque aos negócios de nossos clientes e, para melhor incorporar melhor a ferramenta no dia a dia de nossos clientes, podemos integrá-lo à sistemas que os clientes já utilizam, otimizando a gestão da plataforma e o fluxo interno da empresa.
Optar por uma plataforma própria também faz sentido para empresas que possuem um e-commerce em uma plataforma pré-pronta com gateway e taxas pré-definidas, que querem flexibilizar esses pagamentos. Muitas plataformas possuem incompatibilidade com gateway de pagamento que a empresa quer optar, por questão de tarifas. Por isso, é essencial analisar detalhadamente os custos que cada uma terá para o negócio.
Com uma plataforma própria é possível escolher o gateway de pagamento que ofereça as melhores taxas e dinâmica de pagamento. A médio / longo prazo, essa escolha cobrirá o investimento de uma plataforma de e-commerce própria.
Denis Brown é Diretor de Trade Marketing da Progiro, com 19 anos de experiência em direção e gerenciamento de planejamento, precificação e implementação de soluções estratégicas de marketing e trade marketing.
Matéria publicada no Portal da Revista Live Marketing. Se quiser mais informações sobre o mundo do Live Marketing acesse: https://www.revistalivemarketing.com.br/