Marcas funcionam como religiões
Algumas marcas não têm clientes. Têm seguidores.
*Por Arnaldo Rabelo Falar em “comunidade” virou hábito entre marcas. Mas transformar essa palavra em ação concreta ainda é exceção. Muitos confundem audiência com comunidade, canal com vínculo, grupo com…
Adnews
14.04.2025
*Por Arnaldo Rabelo
Falar em “comunidade” virou hábito entre marcas. Mas transformar essa palavra em ação concreta ainda é exceção. Muitos confundem audiência com comunidade, canal com vínculo, grupo com pertencimento. E isso costuma gerar frustração — tanto do lado das empresas quanto do lado das pessoas.
Criar comunidade é diferente de atrair seguidores ou gerar engajamento pontual. É construir um espaço vivo, em que as trocas fazem sentido para quem participa e se mantêm para além da marca. A empresa pode até iniciar esse espaço, mas não o controla por completo.
Nem toda comunidade começa do mesmo lugar
Existem diferentes modelos que ajudam a estruturar melhor uma iniciativa de comunidade. Não são fórmulas fixas, mas servem como ponto de partida para entender qual direção faz mais sentido para o momento e o propósito da empresa.
Pertencimento não se compra — se cultiva
Em vez de focar primeiro em escalar a comunidade, faz mais sentido fortalecer as bases: escuta ativa, relações genuínas e entrega de valor constante. Um grupo de 100 pessoas realmente conectadas pode gerar mais impacto do que milhares de membros inativos.
Construir comunidade não é rápido e nem sempre traz retorno direto imediato. Mas quem investe nessa via constrói marcas mais relevantes e relações que resistem ao tempo. A comunidade passa a fazer parte da identidade da empresa.
*Arnaldo Rabelo é Consultor de Marketing de Comunidades, com mais de 20 anos de experiência, atendeu empresas como Grendene, Guga Kuerten Company e Universal Studios. Atuou em cargos de liderança no Instituto Ayrton Senna, Contém 1g e Klin Produtos Infantis. Tem MBA em Marketing pela FGV e em inovação e gestão pela PUC. Mentor do Founder Institute e Inovativa Brasil
Algumas marcas não têm clientes. Têm seguidores.
O fim dos logos imutáveis chegou. E isso pode ser uma das melhores coisas que aconteceu ao design em décadas.
Para os millennials, o jingle ainda é uma lembrança viva - quem cresceu nos anos 90 lembra na hora do “Pipoca e Guaraná”. E pra quem veio antes deles, basta ouvir um “o tempo passa, o tempo voa…” pra ativar uma memória afetiva imediata.
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