A National Music Publishers Association (NMPA) busca receber mais de US$ 250 milhões (£ 197,7 milhões) em danos. Em uma ação movida no Tribunal Distrital Federal, em Nashville (EUA), a associação alega que o Twitter permite e incentiva a infração para fins lucrativos.
A NMPA, que representa empresas como Sony Music Publishing, BMG Rights Management e Universal Music Publishing Group, afirma que o Twitter continua a “ganhar enormes lucros com a disponibilidade de música não licenciada, sem pagar as taxas necessárias”, e que a situação não melhorou desde que Elon Musk comprou a empresa. E acrescenta ainda que as infrações deram ao Twitter uma vantagem injusta sobre os concorrentes, como TikTok, Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat, que pagam por licenças de música.
“O Twitter fica sozinho como a maior plataforma de mídia social que se recusou completamente a licenciar os milhões de músicas em seu serviço. A mudança de propriedade do Twitter, em outubro de 2022, não levou a melhorias na forma como ele atua em relação aos direitos autorais, pelo contrário”, diz o presidente da NMPA, David Israelite.
Musk, que recentemente assumiu o título de pessoa mais rica do mundo, comprou o Twitter no ano passado por US$ 44 bilhões.
A NMPA cita o downsizing do Twitter como “departamentos críticos envolvidos com revisão de conteúdo e policiamento de violações em termos de serviço” e as renúncias dos chefes de confiança e segurança, Yoel Roth e Ella Irwin. Alega também que o Twitter ignora rotineiramente infratores reincidentes e infrações conhecidas.
Tá sabendo?
No início deste mês, Linda Yaccarino, ex-chefe de publicidade de mídia da NBCUniversal, tornou-se a nova chefe do Twitter. Ela supervisiona as operações de negócios na plataforma, que tem lutado para ganhar dinheiro.
Desde que comprou o Twitter, Musk cortou 75% de sua força de trabalho, incluindo equipes encarregadas de rastrear abusos, e mudou a forma como a empresa verifica as contas.
* Com informações da BBC News.
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