Os dois primeiros dias de SXSW deixam claro que é o momento de fazermos perguntas, as perguntas certas, as perguntas em relação a como tudo deve ser moderado, regulado e checado. Afinal, a confiança, ou melhor, a desconfiança é o sentimento das pessoas em relação a qualquer conteúdo hoje. Após a explosão das primeiras experiências das pessoas “reais” com IA no mundo em 2023, 2024 será o ano em que já veremos mais aplicações práticas e um pouco mais sofisticadas.
Os gadgets e qualquer dispositivo que traga dados para alimentar as IAs eventualmente farão com que essas tecnologias saibam o que queremos ou o que faremos antes mesmo de nós. Por exemplo, ao usar o Vision Pro, ele está, na verdade, entendendo para onde você está indo, capturando imagens do seu entorno e, através das reações da sua pupila, interpretando suas reações ao que está acontecendo. Como não controlamos a reação da nossa pupila, a Apple está, de fato, capturando nossos sentimentos e alimentando o mundo com essas informações. Isso é o que está acontecendo agora, em 2023. Imagine, então, a evolução das inteligências artificiais nos próximos meses, anos e décadas.
Sim, somos a Gen T (geração da transição), que está tendo o privilégio e responsabilidade de presenciar e influenciar uma mudança radical e rápida da humanidade. A forma como vivemos mudará para sempre, em todos os aspectos que podemos imaginar.
De resto, muitos brasileiros por aqui. Se levarmos para o Brasil e conectarmos os insights daqui com o potencial do nosso país, poderemos, até que enfim, ter o nosso momento de liderar as mudanças e mostrar para o mundo como transitar por aí. Podemos ser o país com a Gen T mais humana, leve, criativa e amorosa, pois é assim que somos no Brasil. Somando essas nossas fortalezas ao que está por vir, vamos ajudar a construir uma humanidade mais humana a partir das tecnologias.
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do veículo | Foto de capa: Renata Porto
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