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Nada mais desafiador do que assumir como CEO em meio à pandemia.

Quando tudo estava fora do “normal”, eu assumi um novo futuro profissional. Tornei-me CEO. Não tinha ninguém por perto, pois todos estavam em home office. Os contatos online foram se estabelecendo e junto fui dando forma a este novo desafio.

Passados alguns meses, tudo continua em transformação. A solidariedade vindo à tona, as novas relações de trabalho, a maior cumplicidade com os clientes, o mundo se questionando a cada minuto, as novas ferramentas para atingir metas, o upgrade do delivery, do e-commerce, as dúvidas, as carências, os nervos à flor da pele e, ao mesmo tempo, a minha obsessão de melhorar as relações e as entregas da agência, principalmente com todos trabalhando em um ambiente saudável, sem conflitos desnecessários.

Passado o susto inicial em relação ao coronavírus, fomos rapidamente nos aculturando com os novos tempos. Como tudo tem um lado bom, já dizia minha mãe, descobri que o home office é um sistema de trabalho bem eficiente.

Alguns dos meus objetivos iniciais como CEO vêm tomando corpo: cuidar mais dos profissionais, institucionalizar uma cultura colaborativa, dar mais atenção aos fluxos de trabalho e à integração entre as equipes. Hoje é consenso dentro da agência que as reuniões virtuais estão sendo muito assertivas. O que veio para ficar será preservado.

Adotamos um modelo de gestão horizontal, com os heads compartilhando decisões e alinhando com mais agilidade o fluxo dos trabalhos. Isso vem me ajudando muito a olhar para a agência com um entendimento macro dos processos e um maior envolvimento com todas as áreas e colaboradores.

O processo de transformação digital da agência, que já vinha acelerado, então, nem se fala, entrou em modo turbo. Totalmente adaptado aos novos tempos.

O aprendizado como CEO está sendo desafiador, repito, porque sou adepto de sempre tomar decisões “olho no olho” e quem me conhece ou já trabalhou comigo sabe disso. Nesse aspecto, os delays das videocalls já entraram no rol das novidades
que não estão ajudando muito.

E o pior é que esses tempos pandêmicos chegaram sem claquete, sem manual de instruções e se estabeleceram como um cenário de longo prazo. Hoje o gestor que diz para sua equipe que vê com clareza o futuro não está sendo lá muito sensato.

Surpreendentemente, esse período está sendo um aprendizado para todos, sem dúvida.

Demos a opção para que os nossos colaboradores escolham seu local de trabalho, em casa ou na agência (seguindo os protocolos de proteção), criamos uma rotina de cursos semanais de capacitação digital e educação financeira, convidamos profissionais com destaque no mercado para palestras e fazemos lives de tempos em tempos para que todos tenham conhecimento dos rumos que estamos tomando e ainda saibam como andam as relações com os nossos clientes e como têm sido nossas prospecções. Mais que isso, a Gotcha vem se consolidando como especialista em comunicação com visão de negócios, focada em performance e com uma atuação cada vez mais intensa e imersiva dentro dos clientes.

Já ficou claro que muitas dessas mudanças em nossos trabalhos e em nossas vidas não são provisórias, vieram para ficar. E trouxeram junto mais solidariedade, cumplicidade, proximidade, empatia, objetividade, equilíbrio e sensibilidade.

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