Parece que a novela envolvendo Microsoft, Activision Blizzard, Sony e os órgãos reguladores do Estados Unidos e do Reino Unido está prestes a terminar. Isso ocorre depois que um juiz dos EUA rejeitou dois pedidos para impedir que a Microsoft assumisse o controle da editora de jogos Activision Blizzard, cujo acordo de compra foi fechado no início deste ano, mas segue sem ser concretizado.
Phil Spencer, da Microsoft, disse que a gigante da tecnologia concordou com um “acordo vinculativo” para manter Call of Duty na plataforma de jogos da Sony, oferecendo assim mais opções aos jogadores.
Spencer sinalizou o desfecho neste domingo (16), encerrando uma batalha prolongada entre as duas empresas desde que a Microsoft anunciou sua intenção de adquirir a Activision Blizzard, no início de 2022. A Microsoft confirmou à BBC que há um acordo de 10 anos com a Sony, semelhante ao que foi feito com a Nintendo.
Maior compra de jogos
A proposta de compra da Activision por US$ 69 bilhões (R$ 333,63 bilhões) pela Microsoft é a maior de seu tipo na história da indústria de jogos, mas a Federal Trade Commission (FTC), dos EUA, vem tentando bloquear a transação. Porém, a decisão de um juiz dos EUA de rejeitar mais um pedido da FTC, na última quinta-feira (13), para interromper temporariamente o negócio, significa que a fusão pode ser concluída até esta terça-feira (18).
Isso ocorre depois que o acordo foi aprovado pela União Europeia, enquanto uma oferta para bloquear a fusão no Reino Unido está atualmente sob apelação. A Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), que inicialmente bloqueou a aquisição, agora disse que passará seis semanas analisando as submissões “detalhadas e complexas” da Microsoft.
A CMA se deu até o dia 29 de agosto para formular uma decisão, embora tenha dito que pretende cumprir seu dever o mais rápido possível, preferencialmente antes dessa data.
* Com informações da BBC
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