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No comando do novo 007, diretor fala sobre como utilizou a violência em suas obras anteriores, como Beasts of No Nation
Adnews
03.12.2021
O diretor Cary Fukunaga deu uma entrevista para a CNN News onde comentou sobre a sua visão a respeito de seus filmes e do cinema como um todo. Cary, que teve seu ultimo trabalho lançado alguns meses atrás, o filme 007: Sem Tempo para Morrer, falou um pouco sobre um antigo projeto feito em parceria com a Netflix.
Beasts of no Nation, lançado em 2015, conta com estrelas como Idris Elba no elenco. O filme fala sobre um garoto africano é obrigado a lutar ao lado de mercenários e se tornar um menino-soldado de guerrilha. Acompanhando a jornada pessoal do menino em meio a guerra, o filme trabalha com a violência para retratar o mundo ao redor.
Considerado um sucesso de público e crítica, o filme tem um tom brutal, principalmente pelo tema que trata. Entretanto, na entrevista da BBC, Cary Fukunaga falou sobre como o filme teve que ser de certa forma, polido. Segundo o diretor, a violência ainda é muito menor do que a realidade.
“Grande parte da violência ocorre fora das câmeras. A câmera pode revisitá-lo, mas o momento preciso da violência, muitas vezes, é apenas no limite – mas você sente isso, no entanto. Tanto em “Sin Nombre” quanto em “Beasts” eu recuei na violência. Na guerra, o manuseio de prisioneiros e os ferimentos de batalha são muito mais brutais do que o que estou mostrando na tela. “
O filme foi lançado com classificação indicativa para maiores de 18 anos, com um dos motivos sendo a própria violência que o longa apresenta. Como o diretor revela, a violência deve ser bem medida, pois é um tema delicado que nem todos os telespectadores podem lidar bem.
Eu acho que se você realmente mostrasse como a vida pode ser brutal, você perderia o público. Eles ficariam completamente dormentes, ou não seriam capazes de aguentar e teriam que ir embora. A guerra é provavelmente uma das coisas mais brutais que as pessoas não veem mais. Havia muito mais imagens, eu diria, 30, 50, 60 anos atrás. Na verdade, a maior parte da morte está coberta por nossa vida cotidiana. É quase como se não estivéssemos preparados para olhar para isso.
Além da violência utilizada nos filmes, debate importante no cinema, Cary Fukunaga também comentou sobre outros temas. Entre os assuntos discutidos, estão o papel do diretor, sua interação com outros profissionais, viagens de trabalho, entre outros.
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