Como a pandemia afetou as promoções nas redes de fast-food

As medidas restritivas impostas durante a pandemia trouxeram grandes desafios para diversos setores, e proprietários de bares e restaurantes foram alguns dos que precisaram se reinventar a fim de evitar…

Adnews

29.01.2021

As medidas restritivas impostas durante a pandemia trouxeram grandes desafios para diversos setores, e proprietários de bares e restaurantes foram alguns dos que precisaram se reinventar a fim de evitar a perda de clientes e renda.

 Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), até outubro de 2020 mais de 200 mil restaurantes e similares fecharam as portas no Brasil. Além disso, 85% dos estabelecimentos estavam faturando bem menos do que antes da crise.

 E a mudança de comportamento no consumo não foi vista apenas em negócios menores. Nas grandes redes fast-food, por exemplo, a necessidade de inovação também foi e segue sendo necessária.

 Uma das principais saídas para elas foram os aplicativos de delivery, que passaram de um diferencial para uma necessidade do mercado, estimulando o maior consumo, influenciando hábitos da população e, consequentemente, trazendo novos clientes, ainda que a um custo mais alto.

 Entre as mudanças inesperadas para algumas empresas estão as suas promoções do dia, que fazem parte da estratégia de grande parte das redes de fast-food, entre elas: Subway, McDonald’s, Pizza Hut e Habib’s.

 Segundo um dado cedido pelo Testa pra Mim, o volume de procura pelas promoções diárias das grandes redes foi bastante afetado nos buscadores, em especial, no Google. A promoção diária do Subway, por exemplo, conhecida como Barato do Dia, teve queda de mais de 50% logo no início da crise (de março para abril). O mesmo aconteceu com as buscas pela oferta diária do McDonald’s.

 Mesmo com a reabertura dos estabelecimentos, a retomada das buscas foi lenta, e, de acordo com o portal, costuma sofrer quedas sempre que há um endurecimento das medidas restritivas, especialmente no que diz respeito ao consumo presencial.

 Além da segurança, outro fator que certamente influenciou o setor de fast-food é a mudança nos hábitos e rotina. De acordo com Paula Horta, uma professora do departamento de nutrição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) “O primeiro ponto a ser destacado é a dinâmica de home office e dos serviços da casa, o que mudou completamente. O tempo hoje para cozinhar está reduzido e muitas pessoas nunca cozinharam, nunca tiveram essa função dentro de casa. De repente, isso passa a ser uma realidade junto com os serviços domésticos, de cuidar das crianças, enfim. Isso impacta por si só numa mudança na oferta de alimentos”.

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