Infinito é uma super-produção que foi lançada diretamente no streaming, no Paramount Plus. Antoine Fuqua dirige, e Mark Wahlberg e Chiwetel Ejiofor estrelam. A história prometia ficção com muita ação. Mas…
O filme começa bem. Após uma breve introdução narrada por Mark Wahlberg, há uma ótima sequência de perseguição pelas ruas da Cidade do México com Dylan O’Brien. Só depois disso, começamos a acompanhar a história de Evan McCauley, papel de Mark. Evan é contatado pelos “Infinitos”, um grupo secreto que revela a ele que suas memórias podem ser reais. E que elas vêm de múltiplas vidas passadas. Só que há uma ameaça a tudo isso, que vai colocar a vida dele em risco.
Infinito é baseado no livro The Reincarnationist Papers, de D. Eric Maikranz. Não li o livro, mas imagino que no papel deveria parecer uma ótima ideia. Guerreiros reencarnados que lutam há séculos para resolver o destino da humanidade. De um lado, os bons, chamados Infinitos. De outro, os maus, os Niilistas, que querem acabar com tudo. E Chiwetel Ejiofor é o grande vilão.
A crítica
O problema é que com a exceção de algumas cenas de ação nada funciona em Infinito. A trama é confusa, e ao mesmo tempo, as explicações se repetem. Os atores estão péssimos. Mark Wahlberg está claramente cheio de enfado. Chiwetel parece que andou vendo desenhos do Dick Vigarista para compor o seu vilão. Quem se sai melhor é Sophie Cookson, da série Gipsy. Pelo menos, parece ter alguma verdade na sua atuação.
Além disso, a sensação que fica é que Antoine Fuqua não se decidiu se queria fazer uma comédia ou um drama de ação. E seu elenco fica totalmente perdido. Era clara a ideia de fazer uma franquia. Mas com o resultado de Infinito, é bem provável que todo mundo queira esquecer totalmente essa experiência milionária, que não funciona.
Eliane Munhoz
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