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Tati Oliva

Tati Oliva é paulista, mãe e idealizadora, sócia e diretora-geral da Cross Networking (fundada em 2008). É pioneira no Brasil no desenvolvimento e implementação de estratégias para negócios por meio de parcerias entre empresas, marcas e pessoas. Com uma visão inovadora da comunicação e do marketing, ela trabalha com esse conceito de colaboração desde muito antes da popularização do termo collab.

Neste momento em que “collab” se tornou um termo tão batido para descrever qualquer tipo de parceria, posso dizer que me sinto bastante à vontade para resgatar as origens da palavra e até para ressignificar essa nomenclatura dentro dos princípios da cobranding.

Um mais um, na nossa concepção, é sempre maior que dois, como digo no título do livro que lancei em 2018. Essa é uma conta que a gente, da Cross Networking, vem fazendo há pouco mais 15 anos, desde que esta empresa nasceu. Tudo começou quando costuramos o interesse da indústria da moda nas cobiçadas camisetas-convite para o Camarote N1 da Sapucaí. Nosso prazer é unir empresas, pessoas e marcas, sempre procurando entender quem se junta a quem e por quê.

Hoje em dia, collab é usada como sinônimo de meras ativações pontuais. Mas, para nós, não basta promover um encontro casual. A gente quer que o match tenha day after e vá além disso. Nosso propósito é agregar valor e importância para todos os envolvidos no negócio. E, de preferência, ficar na memória afetiva do consumidor.

É por isso que nenhum passo é dado na Cross sem que a gente conheça os objetivos de cada marca, seja ela uma empresa, uma personalidade ou mesmo um profissional autônomo. Se você quer se juntar a alguém em um novo negócio, é fundamental que entenda quem é você, qual é a imagem que quer vender e aonde quer chegar.

Nossa habilidade é desenvolver parcerias estratégicas para o business de cada um, construindo uma cultura de integração de forças. Na nossa mira, está a aceleração de resultados capaz de gerar crescimento para as empresas e seus profissionais. Sem essa avaliação prévia, não se vai a lugar algum. Uma parceria mal traçada pode até produzir efeito negativo e colocar em risco o patrimônio dos jogadores em campo.

A expertise em entender as marcas e encontrar as conexões certas para elas tem sido fruto de processos cuidadosos na nossa planilha, sempre a partir de minuciosos estudos e dos 5 Cs que regem o que chamamos de Crossability:

  • Confiança
  • Criatividade
  • Colaboração
  • Comunidade
  • Crescimento mútuo

Mais do que nunca, alcançar grandes performances no atual contexto mercadológico pede que a gente saiba dividir para multiplicar. Torna-se urgente trocar EGOcentrismo por ECOcentrismo. O que está em cena é o bem coletivo como premissa essencial para que se alcance o bem individual. Nunca foi tão visceral a máxima de que ninguém faz nada sozinho.

Nesse contexto, torna-se necessário entender qual história será contada a partir de determinada parceria, com clareza sobre o que será oferecido a partir dela e qual o diferencial a agregar no todo e para cada lado. É por isso que a empatia se faz tão necessária nos combinados que resultam nas melhores cobrandings. Longe de esbarrar em demagogia barata, o planejamento que resulta nos business mais rentáveis e longevos invariavelmente direciona ganhos sociais ou ambientais onde a vulnerabilidade faz estragos.

A Cross Social, braço da Cross Networking, se ocupa exatamente disso: replicar as parcerias que promove em ações a quem mais precisa. Nosso lema é A solução do seu problema está no outro. Convém enxergar cooperação onde aparentemente só há competição, e a Cross muito se orgulha de servir de farol para iluminar tais oportunidades.

Uma verdadeira parceria como estratégia de negócios é aquela que gera valor social e econômico, estimula a inteligência e o afeto. Em um mundo de relações cada vez mais efêmeras, criar vínculos, afinal, é um capital valiosíssimo, e esse é o nosso negócio.

Aqueles que ainda não entenderam que marcas que importam são marcas que SE importam, de olho não só nos seus ganhos, mas no bem coletivo, ficarão para trás.

* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Adnews

 

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