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Você provavelmente possui uma rotina matinal. Se eu pudesse adivinhar, essa rotina inclui uma xícara de café quente e puro. Não importa se você prefere com mais açúcar, menos concentrado… até mesmo aqueles que incluem leite ainda estão dentro do jeito clássico de beber café.

Mas, nos últimos meses, a Geração Z (e praticamente todos que usam o Pinterest, navegam pelos Reels do Instagram ou procuram “morning routines” no YouTube) se depararam com novos jeitos de consumir a bebida mais tradicional do país, e essa moda parece estar pegando. Até mesmo as cafeterias estão reinventando sua estética. Será que a adaptação dos mais jovens no jeito tradicional de beber café chegou para ficar?

Dia Nacional do Café: os brasileiros estão deixando o jeito clássico de consumir o grão?
Imagem: Reprodução/Pinterest

O método cold brew

Parando para pensar, não faz sentido o brasileiro não ter adotado o método cold brew antes. Em um país tropical, é uma verdadeira adaptação conseguir ingerir uma bebida tão quente todos os dias.

O método cold brew é basicamente café gelado. Como todos os outros modelos, ele se adapta para o seu gosto. Há quem adicione apenas gelo e há quem prefira leite e baunilha na mistura.

Sensação das imagens inspiradoras das blogueirinhas, o termo “cold brew starbucks” cresceu mais de 90% nas pesquisas do Google nos últimos 12 meses.

@scheckeats you do NOT need any special equipment (I only showed the chemex as an option for straining, but you can do it with a coffee filter and a sieve just as well!) #coffee #icedcoffee #coldbrew #coldbrewconcentrate #latte #icedlatte ♬ Hey Lover – The Daughters Of Eve
@saebom_cafe Cream latte ☕️ #homecafe #aesthetics #latte #홈카페 #قهوة #คาเฟ่ ♬ 오리지널 사운드 – Saebom – Saebom 새봄

Foodtechs de café

As foodtechs são empresas que procuram uma forma mais inovadora ou adaptada de produzir alimentos e bebidas. A proposta da Caffeine Army é combinar cafeína microencapsulada com CoQ10, Café verde, Taurina, L-Tirosina, TCM C8 e C10, potencializando a disposição e energia que sentimos ao tomarmos café puro.

Com 379 mil seguidores no Instagram, a foodtech está atraindo os brasileiros para um novo jeito de se viciar em café. O Super Coffee 3.0, por exemplo, serve como pré-treino e também para estudos, pois segundo seus desenvolvedores, aumenta o foco sem causar hiperatividade.

O ADNEWS entrou em contato com Murilo Allan, head de marketing da Caffeine Army, para falar sobre a expansão desse mercado nos últimos anos.

Foto do perfil de Murilo Allan
Murilo Allan. Imagem: Reprodução/LinkedIn

“Nós da Caffeine Army, acreditamos que o mercado cresceu consideravelmente por 2 grandes motivos: Por uma questão de necessidade por conta das rotinas mais corridas, jornadas duplas e até triplas ao longo do dia. Houve uma necessidade de maior disposição, foco e concentração para conseguir cumprir todas essas necessidades. Outro ponto foram as novas soluções, ou variações do café que surgem no mercado, fazendo com que as pessoas valorizem mais os produtos, como por exemplo o nosso SuperCoffee”, afirmou.

Quer saber mais sobre a Caffeine Army e outras foodtechs? Confira nossa live exclusiva sobre o assunto aqui!

Cafeterias minimalistas

A extravagância parece ter perdido lugar para a simplicidade e “clareza” dos ambientes. Com uma estética pouco colorida, moderna e elegante, perfeita para turbinar os stories do Instagram, as novas cafeterias do momento buscam atrair a atenção das novas gerações com o “menos é mais”.

A “the coffee” é uma cafeteria brasileira fundada por dois curitibanos em 2017, e traz o perfeccionismo do Japão de forma direta e limpa. Ela possui 10 lojas no exterior de 150 ao todo. Até o fim de 2022, estima-se que os números alcancem 40 lojas lá fora de um total de 330.

Preços altos, menos celebração

Mesmo com toda a empolgação no Dia Nacional do Café, há um fator que está desanimando a Geração Z ao entrar na vida adulta, assim como já desmotiva os mais velhos. É a crescente alta de preços no Brasil, o maior exportador do grão no mundo. De acordo com o IBRE-FGV, o preço do pó solúvel cresceu 62,36% nos últimos 12 meses. Por isso, fica a reflexão sobre como podemos mudar este cenário para um dia do café mais acessível e popular nos anos que estão por vir.

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