As inéditas que chegam na plataforma de streaming são: Bares da Vida, Careca Velha, Como Era Bom, Bolso de Fora, A Partida, Debaixo da Ponte, Vaso Quebrado, Feira Livre, Bebemorando, Dias de Festa e A Escola.
Além das músicas, há faixas comentadas de alguns artistas que participaram das músicas. Nos áudios, eles comentam sobre os bastidores e a beleza do processo de gravação.
Alguns deles tiveram até que usar o armário para substituir a cabine de gravação.
- Bares da Vida – Zeca Baleiro (03:52)
- Careca Velha – Di Melo (03:09)
- Como era Bom – Illy (03:05)
- Bolso de Fora – Rubel (02:54)
- A Partida – AVUÀ (02:46)
- De Baixo da Ponte – Barro (03:36)
- Vaso Quebrado – Elza Soares (03:27)
- Feira Livre – Amanda Pacífico (02:54)
- Bebemorando – Francisco El Hombre (02:48)
- Dias De Festa – Luê (03:03)
- A Escola – Zé Ibarra (03:08)
ADNEWS – Qual a ideia do projeto?
Karina Pugliesi: A ideia foi destacar a beleza dos processos, o cuidado aos detalhes e a essência artesanal da marca Eisenbahn usando como tema Adoniran Barbosa. Ele, que é reconhecido por ser uma figura autêntica e original, se conecta facilmente com nossa marca e valores. Com o projeto quisemos mostrar que o resultado de uma boa música é fruto de muita atenção em todos os detalhes produtivos, desde a escolha dos intérpretes até a forma como a gravação será feita. É assim que produzimos nossas cervejas, de forma artesanal e olhando com muito cuidado para todos os detalhes do processo produtivo. Somos uma marca que apoia projetos que valorizam o fazer com paixão e cuidado, independentemente de serem projetos sobre cerveja, música, moda ou design. Nossa ideia principal foi reforçar esse posicionamento.
AD – Por que a Eisenbahn decidiu homenagear o sambista Adoniran Barbosa? De onde surgiu a ideia?
Pugliesi: Adoniran foi um artista icônico para o nosso país e reviver onze canções inéditas dele é, sem dúvidas, algo emblemático. Quando soubemos dessas canções inéditas vimos a oportunidade de deixar um legado como marca, mas também ressaltar o universo artesanal que é a essência de Eisenbahn. O apreço pelos detalhes e o fazer com paixão em todas as etapas do processo é a nossa maior inspiração. A marca e o artista além de terem o trem como imagem em comum, compartilham sentimentos semelhantes como autenticidade e originalidade, que vemos refletidos neste projeto.
AD – Como a Eisenbahn conseguiu ter acesso à essas músicas inéditas do Adoniran?
Pugliesi: Soubemos da existência das 11 músicas inéditas de Adoniran Barbosa por meio da agência Suno United Creators que estava em contato com a produtora DaHouse. Quando analisamos as partituras reconhecemos que elas tinham uma grande importância para a cultura brasileira. A partir daí, vimos uma oportunidade de trazê-las para o público, reforçando nosso posicionamento de marca e, como consequência, garantindo uma entrega de projeto que honrasse o nome deste grande artista que foi Adoniran
AD – Quem são os parceiros dessa ação?
Pugliesi: O projeto envolveu muitos parceiros por conta de sua grandiosidade. Pensamos em um time de peso que pudesse trazer expertise em suas respectivas áreas, mas que também levasse a essência da nossa marca. Contamos com a nossa agência de publicidade Suno United Creators, que foi responsável pelo conceito, aprovação e acompanhamento da produção junto a diversos parceiros como DaHouse, Coala Lab, Estúdio Bloco Gráfico, Produtora Santa Transmídia, entre outros. E também temos a agência LEMA que é responsável pelas nossas estratégias de comunicação voltadas à imprensa e influenciadores digitais.
AD – Dentre os artistas convidados há grandes nomes que são quase como um ‘patrimônio histórico’ da música brasileira, como Elza Soares e Di Melo, assim como tem nomes de artistas em ascensão da nova geração como a banda Francisco El Hombre e o cantor Rubel. Por que vocês fizeram esse mix de gerações?
Pugliesi: Do mesmo jeito que o uso de diferentes tipos de lúpulo ou maltes engrandece a experiência com a cerveja acreditamos que diferentes misturas e personalidades enriqueceriam o projeto. Para a seleção dos músicos contamos com a curadoria do Coala Lab, que nos ajudou a trazer essa pluralidade que buscávamos. Temos bandas de diferentes estilos musicais e gerações que tornam o projeto mais democrático, o que também reflete a personalidade da marca Eisenbahn.
AD – Você acredita que as marcas de cervejas precisam repensar suas ações e vendas neste momento de incertezas dos bares e de impossibilidade de aglomerações como grandes festas e eventos?
Pugliesi: Sim, as marcas precisam buscar alternativas e formas de continuar levando arte, cultura e entretenimento para o público neste período que estamos vivendo. Em abril fizemos as lives gratuitas “Conteúdo de Mestre”, disponíveis no IGTV, junto com o Instituto da Cerveja Brasil no canal da Eisenbahn no Instagram, para continuar interagindo com nosso público e disseminando conhecimento cervejeiro. Outra proposta que trouxemos respeitando o isolamento social, foi este projeto de Adoniran Barbosa. Os músicos gravaram de forma remota, como adaptação a este momento de pandemia. Uma curiosidade engraçada é que alguns deles tiveram até que usar o armário para substituir a cabine de gravação.
AD – Como foi o lançamento? E em quais plataformas o público pode ouvir as músicas inéditas?
Pugliesi: Este lançamento que aconteceu no dia 6 de agosto, data do aniversário de 11 décadas de Adoniran Barbosa, é algo muito simbólico para a cultura do país. A plataforma principal que estamos usando é o Spotify. Além das inéditas, também gravamos faixas comentadas dos artistas, para que eles pudessem contar para o público como foi o processo de produção e mostrar a beleza e o cuidado com o processo que, na maioria das vezes, acaba ficando só nos bastidores. Na faixa comentada do Zeca Baleiro, por exemplo, ele comenta que teve a ideia de adicionar um pires de louça com uma colherzinha fazendo o papel reco reco. Quisemos trazer estes fatos divertidos e curiosos que estão por trás das canções e que enriquecem enormemente o projeto e se conectam de forma muito genuína à marca Eisenbahn.