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Dezenas de pessoas, incluindo profissionais especializados em Inteligência Artificial (IA), jornalistas, formuladores de políticas e civis, apoiaram uma declaração publicada na página do Center For AI Safety sobre os riscos que a nova tecnologia pode vir a causar. Especialistas, como os chefes do Google Deepmind, Demis Hassabis, e da OpenAI (empresa que criou o ChatGPT), Sam Altman, apoiaram o documento afirmando que a IA pode levar à extinção da humanidade.

No documento, os assinantes defendem que “mitigar o risco de extinção da IA ​​deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear”, mas há quem diga que os medos são exagerados, como o professor LeCunn, que trabalha na Meta, empresa detentora do Facebook, Instagram e WhatsApp.

Outros especialistas também acreditam que o medo da IA ​​acabar com a humanidade é irreal e uma distração de questões que já são um problema para o planeta. Arvind Narayanan, cientista da computação da Universidade de Princeton, diz que cenários de desastre semelhantes a ficção científica são uma distração.

“A IA atual não é nem de longe capaz o suficiente para fazer com que esses riscos se materializem. E como resultado, esse discurso desvia a atenção dos danos de curto prazo da IA”, afirma.

Pausa solicitada

A cobertura da mídia sobre a suposta ameaça “existencial” da IA ​​aumentou em março deste ano, quando especialistas, incluindo o chefe da Tesla, Elon Musk, assinaram uma carta aberta pedindo a suspensão do desenvolvimento da próxima geração de tecnologia de IA. Um dos artigos de maio da Liliane Primo, CEO e fundadora da Moybe Mobilidade Elétrica, VP do Instituto Êxito e VP de TI da Anefac, para o Adnews, intitulado ‘Parem os robôs!’, contou o episódio com detalhes e trouxe mais informações.

A primeira carta perguntava se deveríamos “desenvolver mentes não humanas que possam, eventualmente, ser mais numerosas, mais espertas e nos substituir”. Em contraste, a nova campanha tem uma declaração muito curta, destinada a “abrir a discussão” sobre o assunto.

* Com informações da BBC

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