Llama 3.1 desafia empresas como Google e OpenAI, oferecendo acesso gratuito e maior utilidade.
Meta anunciou uma nova versão de seu modelo de inteligência artificial Llama, chamada Llama 3.1. Disponível em três versões, essa atualização inclui o modelo mais avançado já criado pela empresa.
Assim como nas versões anteriores, o Llama 3.1 é de código aberto, permitindo acesso gratuito a todos. Esse lançamento reforça o compromisso da Meta em competir com startups de inteligência artificial de ponta como OpenAI e Anthropic, além de grandes empresas como Google e Amazon. Embora os custos de desenvolvimento não tenham sido divulgados, o CEO Mark Zuckerberg informou que a empresa está investindo bilhões no avanço da IA.
A Meta adota uma abordagem aberta, contrastando com a tendência de manter modelos de IA fechados. No entanto, essa decisão levanta preocupações sobre segurança, já que o modelo pode ser modificado para remover proteções contra a produção de conteúdos prejudiciais. A Meta garante que o Llama é treinado para prevenir conteúdos nocivos por padrão.
De acordo com a empresa, o Llama 3.1 é comparável em inteligência e utilidade aos modelos comerciais das principais empresas do setor. Em alguns benchmarks, é até considerado a IA mais inteligente do mundo.
Em uma carta aberta, o CEO da Meta comparou o Llama ao Linux, o sistema operacional de código aberto que, apesar das críticas iniciais, se tornou fundamental para a computação em nuvem e o Android. Ele acredita que a IA seguirá um caminho semelhante, com o código aberto rapidamente fechando a lacuna com as soluções proprietárias.
Com 405 bilhões de parâmetros, o Llama 3.1 é grande demais para ser executado em computadores comuns. No entanto, a Meta afirma que provedores de nuvem como Databricks, Groq, AWS e Google Cloud irão oferecer opções de hospedagem para permitir que desenvolvedores utilizem versões personalizadas do modelo, que também estará disponível no Meta.ai.
Diferentemente dos modelos mais recentes da OpenAI e Google, o Llama não é multimodal e não lida com imagens, áudio e vídeo. No entanto, a Meta destaca que o modelo é significativamente melhor em utilizar outros softwares, como navegadores da web, o que pode aumentar sua utilidade.
Com o lançamento do Llama 3.1, a Meta desafia a tendência de manter tecnologias de IA proprietárias e abre caminho para um desenvolvimento mais colaborativo e acessível.
*Com informações da EXAME
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