Os dois filmes de Caça-Fantasmas, produzidos nos anos 80, são divertidos e deliciosos companheiros de tardes de toda uma geração. Atualmente estão disponíveis no Star Plus. Revi o primeiro há pouco tempo, e não perdeu nada de seu charme. Há dois anos, tentaram lançar uma nova versão com um elenco só de mulheres, com Melissa McCarthy. Não deu certo. Eu nem acho o filme tão ruim – e ainda tem o Chris Hemsworth delicioso como o secretário burro. Esse está na Netflix. Só que agora está chegando aos cinemas um novo filme, que, na verdade, é uma sequência. Ghostbusters – Mais Além estreia nessa quinta (18). Diverte, emociona, e homenageia os dois primeiros filmes com louvor.
Ele demora um pouquinho para começar. Mas logo começamos a acompanhar a história de uma mãe solo (Carrie Coon), com dois filhos (Finn Wolfhard e McKenna Grace), que está sem dinheiro. Chega a notícia da morte do pai dela, que deixou uma casa num fim de mundo. Quando chegam lá, o trio se surpreende com as coisas que vão encontrando. Especialmente quando descobrem a ligação do falecido com os Caça-Fantasmas. E que o local é bem propício para uma nova invasão de espíritos do mal.
O que achei de Ghostbusters: Mais Além?
O filme, é claro, não é divertido como o original. Mas tem umas boas tiradas, e o Homem mais Sexy do Mundo, Paul Rudd, providenciando momentos de diversão. Ele é o professor que conhece os Caça-Fantasmas e acredita que há algo muito estranho acontecendo no local. Aliás, McKenna arrasa com um look completamente diferente do que estamos acostumados a vê-la . Sua Phoebe é claramente o personagem principal da história, aquela que leva o legado dos Caça-fantasmas para o futuro. Finn Wolfhard, que já tinha vestido a roupa de Caça-Fantasma em Stranger Things, não tem muito o que fazer. É só um adolescente apaixonado pela garçonete (Celeste O’Connor).
Homenagem
O diretor Jason Reitman, filho de Ivan Reitman, homenageia todo o tempo os filmes antigos que foram dirigidos por seu pai. Isso me fez dar várias risadas. Especialmente ao relembrar momentos que ficaram tão marcados em minha memória afetiva. Até no que diz respeito aos monstros. E ainda, dá pra emocionar com as participações especiais. Não vou falar sobre isso aqui para não dar spoiler – se bem que todo mundo já sabe né? E no final, confesso que me emocionei. Quem diria que os Caça-Fantasmas poderiam provocar uma lagrimazinha furtiva no escurinho do cinema?
O filme tem duas cenas pós-créditos, muito boas. Ou seja, fique até o finalzinho. Aliás, #ficaadica. Aproveite para rever os dois Caça-fantasmas dos anos 80 para refrescar a memória e aproveitar ainda mais o filme.
Eliane Munhoz
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