O trash e a diversão de Esquadrão Suicida – Crítica

Depois do resultado aquém do esperado de público e crítica do filme de 2016, não se sabia qual seria o futuro dos vilões de Esquadrão Suicida. Mas, aí James Gunn entrou na história como diretor. E fez um filme totalmente enlouquecido, com um toque trash. Exagera no absurdo, e diverte bastante. O novo Esquadrão Suicida estreia nos cinemas nessa quinta (5).

Não se trata de um reboot, tem um pouco de cara de sequência. Mas tem um tom totalmente diferente, inclusive no que diz respeito a alguns personagens. Essa nova versão é mais próxima aos quadrinhos criados por John Ostrander para a DC Comics. Um novo grupo de vilões é escolhido por Amanda Waller (Viola Davis). O objetivo é destruir  um local que tem uma arma perigosa num país que sofreu um golpe de estado. O grupo inclui alguns vilões do filme anterior, como Harley Quinn (Margot Robbie). E outros novos como Bloodsport (Idris Elba). Joe Kinnaman retorna como o Coronel Rick Flag, mas bem diferente do filme anterior, assim como Viola Davis (Amanda Waller).

Ele diverte muito. Mas também é trash, com muitas cenas nojentas e corpos explodindo. É uma grande homenagem a filmes B do gênero. Ou seja, se você não gosta dessas coisas, é melhor passar longe, rsrs.

Idris Elba substitui Will Smith. São personagens diferentes, mas extremamente parecidos. O Esquadrão dessa vez é composto por Bloodsport, o patriota Peacemaker (John Cena), o Polka-Dot Man (David Dastmalchian), e a simpática Ratcatcher 2 (Daniela Melchior). Isso sem contar King Shark ( que tem a voz de Sylvester Stallone). E, claro, Harley Quinn. É impossível tirar os olhos de Margot Robbie mais uma vez. Ela continua linda, divertida, e resolvendo a situação, rsrs.

Esquadrão Suicida parece uma experiência muito maluca, que vai deixar você tonto. É bem diferente de tudo que temos visto em termos de filmes de super-heróis. O mais próximo é Deadpool. Mas, este é ainda mais insano. Dá pra perceber que todo o mundo do elenco e da equipe se divertiram muito. E a gente também. #ficaadica não saia correndo do cinema. O filme tem duas cenas pós crédito. Uma logo no começo, e outra bem no final. Vale a pena ver.

Eliane Munhoz

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