O filme de live action de Como treinar o seu Dragão também vai conquistar você
Lindo, emocionante, divertido e fiel à animação. O live action de Como Treinar o seu dragão é uma graça, e crianças e adultos vão adorar.
A gente não tinha grandes esperanças com o live action de Branca de Neve, que estreia essa semana nos cinemas. A crítica está aqui.
Adnews
20.03.2025
Já faz tempo que a gente vem ouvindo falar sobre problemas com o filme de live action de Branca de Neve. Desde as reclamações sobre a inclusão ou não dos 7 anões, até as declarações de Rachel Zegler criticando a animação clássica. Depois vieram as notícias de que Rachel e Gal Gadot não teriam se dado bem devido a posições políticas opostas. Com isso, a perspectiva de Branca de Neve, que chega aos cinemas nessa quinta, era a pior possível (dentro das possibilidades de uma grande produção da Disney). Bem, posso dizer que o filme não é tão ruim. Mas também não é tão maravilhoso como as primeiras impressões publicadas faziam parecer.
A história acompanha a jovem princesa Branca de Neve (Rachel Zegler), cuja beleza desperta a inveja de sua madrasta, a Rainha Má (Gal Gadot). Determinada a eliminar a enteada, a vilã ordena sua morte, mas Branca de Neve consegue escapar e se refugiar na floresta. Lá, encontra uma cabana onde vivem sete seres mágicos amigáveis, que a acolhem e se tornam seus aliados. No entanto, o perigo ainda ronda a princesa, pois a Rainha Má tem um plano cruel para eliminá-la de vez: uma maçã envenenada.
Difícil saber até por onde começar, rsrs. Bem, o filme é visualmente lindo, especialmente as cenas da floresta. Rachel Zegler usa o vestido clássico azul, vermelho e amarelo, bem como o cabelo curto. Gal Gadot também tem um visual sensacional como a rainha má. Há algumas músicas bonitas escritas por Benj Pasek and Justin Paul, responsáveis pelas canções de La la Land e também do live action de Aladim (para mim uma das melhores transformações de animação clássica). O filme reaproveita duas das canções clássicas, Heigh-Ho ( a música de trabalho dos anões), e Whistle while we work. Entretanto, Someday my Prince will Come ficou de fora já que hoje é politicamente incorreta, rsrs.
Aliás, o príncipe não é mais príncipe. Virou um jovem que luta para salvar o reino. E também já aviso que ele não é o responsável por salvar Branca de Neve da rainha má. Os anões também não são mais simplesmente anões, parecem com um personagem de Trolls – e são todos feitos de CGI. Para que pessoas com nanismo não se sintam deixadas de lado, há um outro personagem, que ajuda a salvar o reino. A minha sensação é que este filme – e estou sendo absolutamente sincera – tinha um listinha de “coisas politicamente corretas” que precisavam estar no filme e no roteiro.
Logo na introdução já se explica a razão pela qual esta Branca de Neve não tem a pele “branca como a neve”. Também são rápidos em explicar como a Branca de Neve de Rachel Zegler pode ser mais bela do que a Rainha Má de Gal Gadot. Além disso, também porque agora o objetivo de Branca de Neve é liderar e não simplesmente esperar que o “príncipe apareça”. Na verdade, os filmes de Lily Collins (Espelho, Espelho Meu) e de Kristen Stewart ( Branca de Neve e o Caçador) já mostravam uma Branca de Neve mais independente, mas sem essa necessidade de esfregar na cara de todos nós que “fizeram tudo certinho”.
De qualquer maneira, Rachel Zegler é boa , e tem uma linda voz. Gal Gadot é linda e se esforça bastante até cantando. O príncipe que não é príncipe , feito por Andrew Burnap, é bonitinho, mas pouco marcante. O filme tem uma pequena barriga durante a fase da floresta, que é um tanto cansativa. O politicamente correto demais incomoda um pouco. Mas, no geral, é melhor do que eu esperava.
Eliane Munhoz
Para saber mais sobre filmes e séries, acesse blogdehollywood.com.br
* Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do veículo
Lindo, emocionante, divertido e fiel à animação. O live action de Como Treinar o seu dragão é uma graça, e crianças e adultos vão adorar.
Por Patrícia Marins* Sabe aquela história de que Estados Unidos e China disputam a guerra comercial e narrativa sobre inteligência artificial? Pois é. O SXSW Londres 2025 surpreendeu ao colocar…
Bailarina é um spinoff dos filmes de John Wick, com Ana de Armas como uma assassina que pretende ter vingança contra quem matou seu pai.
Aprenda algo novo todos os dias.
Assine gratuitamente as newsletters da Adnews.