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Eliane Munhoz

Eliane Munhoz, criadora do Blog de Hollywood, trabalhou em estúdios produtores de conteúdo como Sony, Paramount e Warner. Além do Blog, onde você fica sabendo tudo sobre os últimos lançamentos do cinema, séries de TV e streaming, premiações e red carpets, possui um quadro sobre o assunto na Manhã do Ronnie na Rede TV, e apresenta o Markket Cine no Canal Markket.

Viúva Negra teve várias datas de estreia anunciadas por causa da pandemia. Mas agora, o filme finalmente vai estrear. Nos cinemas, ele chega hoje (8). No Disney Plus – para quem assinar o premier access (69,90), ele estreia amanhã (9). O interessante de toda essa espera é ver que Viúva Negra não parece ser um filme da Viúva Negra. Isso porque Scarlett Johansson divide o spotlight com muita gente.

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O filme se passa entre os acontecimentos de Capitão America: Guerra Civil e Vingadores: Guerra Infinita. Mas, como se trata de um filme de origem, tudo começa com um momento da infância de Natasha Romanoff, que vai afetar sua vida para sempre. E enquanto foge do General Ross (William Hurt), ela precisa confrontar partes de sua história por causa de uma conspiração perigosa ligada ao seu passado.  Natasha terá então que lidar com sua antiga vida de espiã. E também reencontrar membros de sua família que deixou para trás antes de se tornar parte dos Vingadores.

Viúva Negra tem excelentes cenas de luta. Tem também perseguições incríveis, que valem a experiência. Há também um claro subtexto que ressalta o poder das mulheres. São elas que pensam dentro da família torta de Natasha.  Os Vingadores são sempre lembrados, e há diversas referências. David Harbour está ótimo, Rachel Weisz não tem muito o que fazer. E repare na garotinha que faz Natasha criança. É Ever Anderson, filha de Milla Jovovich e do diretor Paul W. S. Anderson. Ela é ótima.

Mas o filme também tem seus probleminhas. Algumas sequências de conversas são muito longas. Especialmente as que se passam na casa de Melina (Weisz). O filme tem 2h13, mas poderia ter uns 20 minutos a menos. Por outro lado, há uma sequência perto do final, que Natasha poderia ter seu momento no filme, mas há um corte para “duas  semanas depois”. Fica uma sensação de corte mal feito. E a participação da coitada da Olga Kurylenko… Sem comentários.

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Para mim, quem rouba o filme é Florence Pugh, que faz a irmã de Natasha, Yelena. Ela é incrível nas lutas, inteligente, perspicaz. Mas mais que tudo, tem o bom humor que Natasha nunca teve. O filme é claramente uma “passagem de bastão” de Scarlett para Florence. Isso é especialmente perceptível na bela cena pós-créditos, que já chama para uma das séries da Marvel que virão. Ou seja, não saia correndo do cinema, ou não pressione stop no streaming antes do último minuto.

Eliane Munhoz

Para saber mais de filmes e séries, acesse blogdehollywood.com.br

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