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Eliane Munhoz

Eliane Munhoz, criadora do Blog de Hollywood, trabalhou em estúdios produtores de conteúdo como Sony, Paramount e Warner. Além do Blog, onde você fica sabendo tudo sobre os últimos lançamentos do cinema, séries de TV e streaming, premiações e red carpets, possui um quadro sobre o assunto na Manhã do Ronnie na Rede TV, e apresenta o Markket Cine no Canal Markket.

Sorria é um pequeno filme de terror que incialmente iria direto para o streaming. Mas aí a Paramount teve excelentes reações nas sessões de teste, e resolveu levá-lo para o cinema. Realmente, você irá dar vários pulos na poltrona do cinema. O filme estreia nessa quinta.

Tudo na vida da Dra. Rose Cotter (Sosie Bacon) muda após uma paciente morrer de forma brutal em sua frente. O incidente bizarro e traumático acontece no seu consultório. A partir daí, Rose começa a experimentar ocorrências assustadoras que não consegue explicar. Só que logo ela percebe que, de alguma forma, elas se relacionam com a morte que presenciou. Para entender o fenômeno, a Rose irá atrás de respostas. Afinal, o mal também já está perseguindo-a, e tudo que ela mais quer, é também fugir. O problema é que a cada dia  ela fica mais imersa nessa teia de acontecimentos assustadores. Para sobreviver, Rose deverá enfrentar a situação perturbadora que se apresenta.

O que achei?

O filme tem um bom clima, me fez levar vários sustos. Ao mesmo tempo que aborda o problemas das doenças mentais, segue montando uma sensação de perigo sobrenatural iminente. Há o ótimo uso das sombras – por que esse povo nunca acende a luz nos filmes? Sempre acho que a sugestão do perigo é sempre mais assustadora para a audiência do que o perigo em si. E tem uma protagonista excelente em Sosie Bacon. Filha de Kevin Bacon e Kyra Sedwick, ela tem uma carreira interessante em séries. É só lembrar de Mare of Easttown, 13 reasons Why e Narcos: Mexico, entre as mais recentes. Em Sorria, ela nos faz acompanhar –  sentir – todo o seu terror, e também todos os problemas que a cercam. Realmente um destaque.

Mas o problema do filme é – surpresa (rs) – o roteiro.A sensação é que você já viu essa história várias vezes. E realmente, é só lembrar de O Chamado, O Espelho e Corrente do Mal. Os  gatilhos são diferentes, mas, no final, a história tem o mesmo princípio. Talvez por isso, o filme seja um tanto previsível para quem já viu todos esses que falei. Mas que dá para levar uns sustinhos, ah, isso dá!

Eliane Munhoz

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