Perfil do Globoplay é “hackeado” em ação de marketing

O Globoplay apostou em uma ação inusitada para divulgar sua terceira novela original, Guerreiros do Sol. Nos últimos dias, o perfil da plataforma de streaming no Instagram apareceu descaracterizado, com o aviso “PERFIL INVADIDO” e alterações visuais que sugeriam um ataque hacker. A ação, no entanto, fazia parte da estratégia de divulgação da nova trama.

A campanha utilizou peças visuais com estética de cartazes de “procurados”, típicos do cangaço, e legendas como: “Procura-se jagunço corajoso que invadiu o @globoplay. Recompensa: um novelão para maratonar, quando e onde quiser” e “Procura-se cangaceira destemida que invadiu o @globoplay”.

Criada e escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, com direção artística de Rogério Gomes, Guerreiros do Sol estreia em 11 de junho. Ambientada no sertão nordestino entre as décadas de 1920 e 1930, a novela é livremente inspirada nas histórias de Lampião, Maria Bonita e outros casais de cangaceiros. A obra será disponibilizada no Globoplay com cinco capítulos por semana, às quartas-feiras, e exibida no canal linear de segunda a sexta-feira, às 22h40 — com reapresentação aos sábados.

Protagonizada por Isadora Cruz e Thomás Aquino, que vivem Rosa e Josué, o casal central da trama, a novela mistura romance, política, vingança e questões sociais em uma narrativa marcada pela brasilidade e protagonismo feminino. “Queremos trabalhar com a genealogia, não da ferocidade, mas da afetividade”, explica o autor George Moura.

O título foi inspirado no livro homônimo de Frederico Pernambucano de Mello, que também atua como consultor da obra. O elenco reúne nomes como José de Abreu, Alexandre Nero, Alinne Morais, Daniel de Oliveira e Nathalia Dill, além de forte presença de atores nordestinos, o que, segundo o diretor Rogério Gomes, foi uma prioridade da produção.

Guerreiros do Sol é uma produção dos Estúdios Globo, com colaboração de Claudia Tajes, Mariana Mesquita, Ana Flávia Marques, Dione Carlos e Marcos Barbosa. A direção geral é de João Gomes e Thomaz Cividanes, com produção de Juliana Castro e direção de gênero de José Luiz Villamarim.