Comunicação autêntica: o segredo dos grandes nomes da medicina

Por Stanley Bittar Vivemos na era da transparência, em um mundo conectado 24 horas por dia, onde a informação circula em tempo real e as redes sociais expõem não apenas…

Adnews

03.06.2025

Comunicação autêntica: o segredo dos grandes nomes da medicina

Por Stanley Bittar

Vivemos na era da transparência, em um mundo conectado 24 horas por dia, onde a informação circula em tempo real e as redes sociais expõem não apenas o que fazemos, mas quem somos, a autenticidade se tornou um dos ativos mais valiosos para qualquer profissional, especialmente na medicina.

Durante muito tempo, médicos foram formados para manter uma postura rígida, técnica e impessoal. A ideia era transmitir autoridade e conhecimento, mas, ao longo dos anos, isso criou um abismo entre os profissionais e seus pacientes. Hoje, esse modelo já não se sustenta. O novo paciente quer se sentir ouvido, acolhido e compreendido. E isso só acontece quando há conexão verdadeira, algo que só é possível por meio da comunicação autêntica.

Mas o que é, afinal, ser autêntico na comunicação médica? É mostrar sua essência sem perder a ética. É transmitir sua verdade com clareza e segurança, sem criar personagens ou se moldar a modismos vazios. É saber educar com simplicidade, informar com responsabilidade e, acima de tudo, humanizar o cuidado. Autenticidade não é sobre informalidade. É sobre coerência entre o que se fala, o que se entrega e o que se vive. É ser o mesmo profissional no Instagram, no consultório e na vida real.

Quando um médico fala com o coração, sem filtros forçados, sem tentar imitar discursos de outros, ele cria algo raro: confiança. E confiança, na área da saúde, é o que move escolhas. Pacientes escolhem médicos em quem acreditam, com quem se identificam e de quem sentem verdade. A técnica importa, claro. Mas sem uma comunicação que traduza essa técnica para o cotidiano do paciente, ela perde força.

A autenticidade também está nos detalhes: no jeito de explicar um diagnóstico, na calma ao responder uma pergunta, na forma como reage diante das dores ou dúvidas de quem busca ajuda. Está no vídeo curto postado com sinceridade, no conteúdo escrito com o próprio estilo, nas palavras que acolhem mais do que impressionam. O paciente não quer alguém perfeito. Ele quer alguém real.

Do ponto de vista estratégico, a comunicação autêntica tem outro benefício: diferencia você no mercado. Em meio a tantos profissionais com currículos semelhantes, estruturas parecidas e até especializações idênticas, o que realmente se destaca é o modo como você se apresenta. Sua voz única, seu olhar humano, seu modo de explicar, cuidar e se conectar com o outro é o que torna sua marca inconfundível.

E mais: a autenticidade é sustentável. Personagens cansam, estratégias engessadas caem. Mas a verdade permanece. Quando você se comunica a partir da sua essência, o conteúdo flui, o engajamento aumenta, e o cansaço diminui. Porque você não está fingindo ser algo. Está apenas sendo você, com toda sua bagagem, com seus valores, com sua missão.

É claro que comunicar com autenticidade exige preparo. Não significa improvisar, nem falar sem responsabilidade. Pelo contrário. Exige consciência, intenção e responsabilidade. Mas é uma comunicação que parte do real. Que mostra vulnerabilidades sem perder a autoridade. Que ensina sem arrogância. Que inspira sem forçar.

Se você deseja construir autoridade duradoura, fidelizar pacientes e se tornar referência na sua área, comece olhando para sua comunicação. Pergunte-se: “minha forma de falar reflete quem eu sou? Meus conteúdos revelam o cuidado que entrego? As pessoas conseguem sentir a minha verdade ao interagir comigo?”

No fim das contas, a comunicação autêntica é mais do que uma estratégia. É um ato de coragem. É escolher ser inteiro em um mundo de aparências. É ser médico com alma, com humanidade e com propósito.

E os grandes nomes da medicina moderna não são aqueles que decoram jargões, mas aqueles que tocam. Que inspiram. Que ensinam. E que, com suas palavras, curam muito antes do bisturi ou da receita.

Stanley Bittar é médico com mais de 20 anos de experiência em cirurgia plástica e medicina estética. Também atua como empresário, palestrante, autor e mentor. É fundador e CEO da Stanley’s Holding, que reúne diferentes frentes de atuação na área da saúde, incluindo a Stanley’s Hair — a maior rede de clínicas de transplante capilar do mundo.

Seu propósito sempre foi democratizar o acesso ao transplante capilar, tornando o procedimento mais acessível e eficiente. Também é fundador da Stanley’s Edu, onde atua como professor e mentor em cursos de pós-graduação voltados à medicina capilar.

Fora do ambiente profissional, Stanley é apaixonado por educação, inovação e pelo desenvolvimento de novos negócios. Piloto da AMG Team, cultiva um entusiasmo de longa data pela Fórmula 1. Além disso, gosta de jogar tênis, viajar e dedicar tempo à família.

* Este texto não reflete necessariamente a opinião do veículo

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