Escola Adelia Sampaio inicia primeira turma presencial em Brasília e mira inclusão no audiovisual

Escola Adelia Sampaio inicia atividades presenciais em Brasília para formar mulheres negras, periféricas e pessoas trans no audiovisual.

Pedro Aguirra

22.08.2025

Escola Adelia Sampaio inicia primeira turma presencial em Brasília e mira inclusão no audiovisual

A Malala Filmes, do Grupo Com Atitude, abriu as atividades da primeira turma presencial da Escola Adelia Sampaio, voltada à formação de mulheres negras, da periferia e pessoas trans para o mercado de cinema, audiovisual e publicidade. Criada em 2022, a iniciativa inaugura sua sede física em Brasília e prevê expansão para São Paulo em 2026.

A turma inicial terá 20 alunas, selecionadas por meio de parcerias com projetos sociais, universidades públicas e redes ligadas à diversidade. O curso oferece 760 horas de formação em três módulos, com conteúdos que vão de Fundamentos do Audiovisual a Direitos Humanos e Cidadania, além de disciplinas técnicas como Assistência de Fotografia, Som, Elétrica, Maquinária e Produção.

“A Escola Adelia Sampaio nasceu para corrigir uma lacuna histórica no audiovisual e na publicidade. Mais do que formar, queremos inserir essas mulheres no mercado e criar oportunidades reais de carreira”, afirma Marta Rocha, CEO do Grupo Com Atitude.

Batizado em homenagem à primeira mulher negra a dirigir um filme no Brasil, Adelia Sampaio, o projeto já apresentou resultados: das quatro alunas formadas nas mentorias iniciais, uma atua na Malala Filmes, outra em uma TV e duas em produtoras concorrentes.

“Ver meu nome em uma escola que vai abrir portas para tantas outras mulheres é uma emoção indescritível. Meu sonho sempre foi que as próximas gerações não precisassem lutar tanto para ter acesso aos sets e créditos de um filme”, diz Adelia Sampaio.

Com um espaço de 120 m² dentro da Malala Filmes, equipado com apoio de locadoras parceiras e um corpo docente de sete profissionais, a direção é de Edileuza Penha de Souza, doutora em Educação pela UnB e referência em políticas públicas, relações étnico-raciais e produção cultural.

“Começamos com 20 mulheres, mas a meta é ousada: formar e inserir mil profissionais no mercado nos próximos anos”, destaca Edileuza.

Inscrições: https://forms.gle/k3veea4oTVsBhD4g6

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