Está nos cinemas um sério candidato a pior filme do ano!

Estreou nos cinemas o novo filme de The Weeknd, Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes. E é um dos piores do ano – veja a crítica aqui.

Adnews

16.05.2025

Está nos cinemas um sério candidato a pior filme do ano!

Eu admito que vejo muitos filmes ruins, mas fazia muito tempo que não via um que me deu vontade de sair da sala de cinema no meio por não estar mais aguentando. Esse foi o meu caso com Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes, que estreou essa semana nos cinemas. Esse filme faz parte de uma estratégia conjunta do lançamento do álbum do cantor, mas sinceramente creio que, depois deste filme e da série The Idol, ele deveria  se dedicar somente à música, e deixar filmes e série para outros.

O filme se inspira no sexto álbum de estúdio do músico. Hurry Up Tomorrow: Além dos Holofotes pretende ser um thriller psicológico que acompanha um músico famoso (alter-ego de The Weeknd). Depois de problemas no palco, é levado para uma jornada sem precedentes com uma estranha – uma jovem obcecada por seu trabalho (Jenna Ortega). A relação entre os dois deixa o cantor à beira de um colapso – e da morte.

O que achei?

Talvez o público fã de The Weeknd possa curtir, embarcar nessa jornada estranhíssima. Entretanto para o resto dos pobres mortais do mundo, o filme é um suplício de ver. Não só porque se acha extremamente profundo e artístico, mas porque mesmo do ponto de vista técnico é irritante. O diretor Trey Edward Schults adora fazer a câmera rodar –  todo o tempo. The Weeknd, que aqui usa seu nome real Abel, se acha a última bolacha do pacote –  todo o tempo ele aparece em closes onde o vemos sempre suado. E a história é arrastada, se você levá-la ao pé da letra. Mas há uma possível outra interpretação. Apesar de ninguém dizer o nome da personagem de Jenna Ortega, os créditos mostram que ela se chama Anima. No conceito de Jung, Anima é a parte feminina da alma do homem. Ou seja, você pode interpretar tudo como uma viagem interna de Abel. De qualquer maneira, tudo é muito infantil e raso.

A única coisa que se salva é Jenna Ortega, sempre uma presença forte e interessante. Porque, de resto, é totalmente sem rumo, sem dizer para que veio. Há um momento de grande suspense, de vida ou morte, que Abel começa a cantar – foi impossível não rir. O roteiro se acha tão profundo, e é só ridículo.

Eliane Munhoz

Para saber mais sobre filmes e séries, acesse blogdehollywood.com.br

 

 

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