A Go Gamers, idealizadora da Pesquisa Game Brasil (PGB), lançou o estudo “GTA VI: Hype, consumo e cultura gamer”, que analisa a expectativa em torno do aguardado título da Rockstar Games, previsto para 2026. O relatório aponta que o game pode ter impacto cultural comparável a fenômenos como Vingadores: Ultimato, Game of Thrones e Stranger Things.
“O lançamento de GTA VI já pode ser considerado como um dos eventos mais aguardados da história recente dos games, e a pesquisa realizada mostra que, no Brasil, essa expectativa não é apenas simbólica. Ela está ativamente mobilizando comportamentos concretos de consumo, atenção, pertencimento e desejo de participação coletiva”, afirma Carlos Silva, CEO da Go Gamers.
A franquia Grand Theft Auto, iniciada em 1997, é uma das mais influentes da história. Seu título mais recente, GTA V, lançado em 2013, vendeu mais de 215 milhões de cópias no mundo até maio de 2025. O anúncio do novo jogo já bateu recordes: seu trailer ultrapassou 90 milhões de visualizações no YouTube em 24 horas.
Principais resultados da pesquisa
Preferência da franquia: GTA: San Andreas lidera como favorito (48,9%), seguido por GTA V (20,4%) e GTA I (18,6%).
Perfil do público: maioria da Geração Millennial (30-44 anos), mas com presença forte da Geração Z (15-29 anos); média de idade: homens 38 anos, mulheres 34,5 anos.
Consumo de conteúdo: YouTube é o principal canal, seguido por TikTok, Instagram e influenciadores.
Impacto no consumo: 25,3% trocaram de console e 20,6% investiram em um novo PC motivados pelo jogo; 49,3% pretendem comprar no lançamento, mesmo com preço estimado entre R$500 e R$600.
Oportunidades para marcas
Mais da metade dos gamers vê com bons olhos a participação de marcas no lançamento, especialmente nos setores de Bebidas Energéticas (54,6%), Tecnologia (49,5%), Moda (49,3%), Fast Food (42,2%) e Streaming (41,5%). Entretanto, autenticidade é essencial: 46,2% rejeitam ações sem conexão temática com o jogo.
“Apesar de parte do público achar o preço alto, ainda assim quer pagar para fazer parte desse momento. É o que chamamos de custo de pertencimento. Para as marcas, esse é um terreno fértil, mas que exige respeito às lógicas culturais do universo gamer”, conclui Mauro Berimbau, consultor da Go Gamers.
O estudo contou com uma amostra nacional de 1.200 respondentes.