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Professor da ESPM destaca importância do evento para consolidar o país como mercado estratégico da liga e gerar impacto além do esporte.
Estratégia utiliza visão, olfato, paladar, audição e tato para gerar memórias e engajamento, mas especialistas alertam para riscos de exageros e falta de consistência.
Adnews
03.09.2025
O sucesso de um negócio depende de fatores como estrutura, ponto de venda e experiência do consumidor. Uma pesquisa da E-Commerce Trends 2024 mostra que 54% dos clientes deixam de comprar em uma loja após um atendimento ruim e 46% compartilham essa experiência negativa com outras pessoas, prejudicando a imagem da marca.
Nesse cenário, o marketing sensorial surge como alternativa para criar experiências memoráveis a partir dos cinco sentidos — visão, olfato, paladar, audição e tato. A proposta é conectar consumidores de forma emocional e fortalecer a identidade das marcas.
Para Kelfany Budel, CEO da Agência Majesto, a estratégia precisa ser ampla. “Quando falamos de marketing sensorial, não dá para pensar em só um sentido, tem que haver uma estratégia 360° mesmo. É olhar para cada um dos sentidos e pensar em como cada um pode ajudar a criar uma experiência marcante para o cliente”, afirma.
Segundo ela, a visão é o recurso mais comum, aplicado em identidade visual, cores e iluminação. No entanto, destaca que o olfato pode ter impacto mais profundo, por estar ligado à memória. “Um exemplo foi um shopping em Curitiba, que colocou um aroma diferente em cada andar do estacionamento, junto com uma cor. Assim, as pessoas lembravam mais facilmente onde tinham parado o carro”, explica.
Sobre o paladar, Budel afirma que é o sentido de retorno mais rápido, mas vai além da degustação. “É também saber despertar aquela vontade de experimentar que cada cliente possui, seja por foto, por cheiro ou até pelo nome do produto. O consumidor já prova, gosta e vai querer comprar.”
A especialista alerta, porém, para o risco de exageros, como música em volume muito alto, cheiro excessivo ou poluição visual, que podem gerar rejeição. Ela também chama atenção para o perigo de aplicar estímulos sem conexão com a marca ou sem consistência ao longo do tempo, o que compromete o efeito desejado.
Para o futuro, Budel aponta tendências como a integração do físico ao digital, o uso de realidade aumentada e ativações tecnológicas com estímulos sensoriais. Ela também projeta o crescimento da ideia de “assinatura sensorial”, em que marcas adotam um som, cheiro ou textura exclusivos como parte de sua identidade.
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Parceria abrange as principais competições esportivas, incluindo Premier League, Brasileirão Série A, NFL, Serie A Italiana, Liga MX, AFA, Ligue 1 francesa e mais
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