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MMA – Meu melhor Amigo estreia nos cinemas trazendo Marcos Mion no papel principal, como um lutador que descobre que tem um filho autista
Adnews
17.01.2025
Quando ainda era menina, me lembro que a primeira vez que ouvi falar sobre autismo foi no filme Meu Filho, Meu Mundo, de 1979 (não confundir com o recente Meu Filho, Nosso Mundo, disponível na Prime Video). Depois disso, vieram vários deles como Rain Man, Código para o Inferno, entre outros. O filme brasileiro MMA – Meu Melhor Amigo, que estreou hoje nos cinemas, é o mais recente a abordar o assunto. Tem momentos tocantes, ainda mais pela experiência de Marcos Mion, que faz o papel principal, e tem um filho autista.
Mion é Max, um grande campeão de MMA que está enfrentando o fim de sua carreira. Ele está afastado do ringue enquanto se recupera de uma lesão séria no ombro. Quando descobre ser pai de um menino autista de 8 anos chamado Bruno, precisa enfrentar dois desafios. O primeiro o primeiro é compreender seu filho, conquistar seu carinho e reconsiderar seus valores. E ele também tem que se preparar para a maior luta da carreira, a sua última chance de uma grande volta.
É louvável que Marcos Mion use sua influência para fazer este filme, e ainda desmistificar pré-conceitos que as pessoas possam ter sobre o autismo. É também de se ressaltar que a produção da Star Productios, como sempre, é de alta qualidade, com fotografia, direção de arte, trilha sonora excelentes. Mas (você já sabia que viria um “mas” por aqui, né?), o filme tem alguns problemas. O primeiro deles é o roteiro. Eles usam um mix de todos os filmes americanos do gênero de luta/boxe. Estão lá situações -obviamente – de Rocky. Mas também de Menina de Ouro, O Campeão, Retroceder Nunca, Render-se Jamais, O Grande Dragão Branco, entre outros. Isso chega a ser incômodo.
E há também Marcos Mion. Ele não consegue sair da persona da TV que conhecemos – até tenta, é preciso ressaltar. E isso prejudica a empatia. Mas, é claro, há fatores bem positivos. Estou falando das participações de Antônio Fagundes como o pai de Max , Andreia Horta como a mulher que cuida de Bruno, e ainda Vanessa Giácomo, que tem somente uma cena, mas é sensacional. Isso sem contar o menino Guilherme Tavares, que faz Bruno. Ele já tinha feito outras participações em novelas e filmes, o mais recente sendo Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa. Mas naquele filme seu papel é pequeno, e nada poderia supor o talento natural que proporciona grandes momentos aqui em MMA – Meu melhor Amigo.
O final também me incomodou. Sem spoilers, achei que o filme deveria terminar com a cena de pai e filho, mas o diretor José Alvarenga optou por um algo mais que, acredito, tira um tanto da força da história. Entretanto, é claro que muita gente vai se emocionar com a história, mas para mim, fica a sensação que poderia ser bem melhor.
Eliane Munhoz
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