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Aos pés do Cristo Redentor, a Oncologia D’Or lançou, neste domingo (16), a campanha “O Ano Todo Rosa”, que salienta que o cuidado e a prevenção contra o câncer de mama precisa ser o ano inteiro e não apenas em outubro. Para marcar o começo da iniciativa, que tem o Cristo iluminado de rosa como um dos símbolos, foi promovida uma manhã de bem-estar e qualidade de vida, com pacientes, ex-pacientes e oncologistas.

Atividades como aula de yoga e ginástica, ressaltaram a importância da atividade física para prevenção de diversos tipos de câncer, mas também como um importante aliado para minimizar os efeitos colaterais de tratamentos como a quimioterapia e radioterapia.

Segundo o diretor regional da Oncologia D’Or, Marcus Vinicius J. dos Santos:

“Esperamos mostrar o quão importante é estabelecer um cuidado integral da saúde, não somente para prevenir o câncer de mama, mas também outros tumores e doenças.” 

Atualmente, o câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais frequente no mundo e o de maior incidência nas mulheres. Uma em cada oito mulheres deve desenvolver o tumor ao longo da vida.

A Oncologia D’Or vai, através do seu site e de seus perfis nas redes sociais, publicar orientações simples e diretas feitas por alguns dos principais oncologistas do país, bem como esclarecer dúvidas comuns às mulheres. o presidente da Oncologia D’Or, Paulo Hoff, afirma:

“É importante que as mulheres entendam, por exemplo, que não se pode esperar o outubro rosa para se preocupar com exames e medidas de prevenção ao câncer de mama. É preciso que esse cuidado e atenção sejam durante todo o ano.”

A campanha “O Ano Todo Rosa” vem justamente para desmistificar a doença e enfatizar os cuidados necessários para prevenir ou diagnosticar precocemente o câncer. Ainda há casos de mulheres que evitam a mamografia por receio à dor que ele provoca ou ao medo da exposição à radiação, apesar do procedimento ser comprovadamente seguro e indicado pelos melhores especialistas como a principal forma de prevenção.

Em muitos casos, as mulheres acabam recorrendo ao exame somente quando percebem algum sintoma, o que normalmente indica que a doença está em um estado avançado, com sérios riscos à saúde. Se diagnosticado no estágio inicial, a chance de sucesso do tratamento é de 95%.

O oncologista José Bines ressalta que é preciso ficar atento ao histórico familiar, pois entre 5% e 10% dos casos de câncer de mama ocorrem devido a uma predisposição herdada para desenvolver a doença. “Quando há casos na família, é preciso ter ainda mais atenção com a prevenção”, explica. Nesses casos, pode ser importante uma avaliação por um oncogeneticista, que vai investigar se há mutações herdadas que facilitariam o desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.

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