O ato de perdoar, permitir que o passado não nos afete mais e não guardar mais rancor por coisas que nos aconteceram, é um importante pilar da Inteligência Emocional. O ato de perdoar, apesar de tão debatido, é pouco compreendido pelas pessoas em geral e não afeta somente a saúde mental, mas também a saúde física.
O perdão não está somente ligado à felicidade e ao bem-estar, mas também é um caminho para tornar a vida mais leve, sem sofrimento, com uma visão mais positiva sobre os acontecimentos. Uma pessoa que consegue genuinamente perdoar torna-se protagonista de sua vida. Por isso, perdoar é, acima de tudo, uma questão de inteligência humana.
Muitos de nós carregamos padrões de controle, crítica, julgamento e perfeccionismo, mas antes de vivermos esses comportamentos em relação ao outro, vivemos em relação a nós mesmos. Muitas vezes, a dor que sentimos por não sermos perfeitos é tão profunda que exigimos demais de nós, somos o nosso pior algoz: cobramos e nos impomos situações que vão se repetindo e só fazem aumentar as autoexigências. Portanto, o processo de perdoar deve começar conosco. O autoperdão é o primeiro passo para esta jornada libertadora.
Dessa forma, cada vez mais líderes de empresas estão adotando a Inteligência Emocional como um de seus pilares para desenvolver o ESG e promover um ambiente de trabalho com selo GPTW. Para isso, diversos empresários já vêm investindo em promover para si mesmos e para liderados e colaboradores mentorias e cursos focados na inteligência emocional como aliada para o mundo corporativo.
Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia sobre o Processo Hoffman (treinamento de autoconhecimento aplicado em 16 países, a fim de avaliar a eficácia de um programa de educação emocional que busca reduzir padrões de interação negativa, aumentando o perdão) comprova a redução dos sintomas de depressão em 17% no período de um ano, gerando o aumento de 13% na inteligência emocional e uma comunicação melhorada no ambiente de trabalho, desenvolvida através do perdão.
Já uma pesquisa feita pela Universidade Harvard, que avaliou diferentes domínios de competência emocional e liderança eficaz, atesta a capacidade dos participantes em abrir mão de rancores e ressentimentos, assim como o exercício do perdão, e o reconhecimento público dos próprios erros como alguns dos ganhos emocionais considerados relevantes para liderar, sendo 17 desses aspectos com melhorias continuas.
A compreensão dos próprios sentimentos, desenvolvimento de empatia, comunicação clara, gestão de críticas e o perdão, tudo isso é muito significativo e valorizado nas companhias e trabalhado via autoconhecimento. A jornada ESG é ampla nas empresas, portanto, promover um ambiente emocionalmente saudável e ao mesmo tempo produtivo está colado às boas práticas. O S da sigla, de Social, está linkado à relação das empresas com as pessoas e comunidade ao seu entorno.
Engajamento e satisfação dos funcionários, diversidade na equipe, treinamento de soft skills e mentorias de autoconhecimento fazem parte desta jornada. A empresa, ao adotar estas medidas, garante alguns passos à frente na conquista de reconhecimentos e certificações importantes como o GPTW. O perdão, à medida que o percebemos como uma inteligência humana essencial para as relações pessoais e profissionais, é um grande aliado neste processo de transformação e desenvolvimento contínuo em todas as áreas da vida.
Heloísa Capelas é reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do Brasil. Autora dos best-sellers ‘Inovação Emocional’, ‘Perdão, a revolução que falta’ e ‘Mapa da Felicidade’, primeiro livro 100% dedicado ao tema no país, Heloísa também é palestrante e empresária. Realiza treinamentos e mentoria para líderes, executivos e profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É CEO do Centro Hoffman e está à frente do Processo Hoffman em território nacional.
Acompanhe o Adnews no Instagram, LinkedIn e Threads. #WhereTransformationHappens ????
