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Parece que os smartwatches, popularizados durante a pandemia de Covid-19 como grandes aliados no monitoramento da saúde humana, já são coisa do passado. A moda agora é o smart ring, um dispositivo que vem ganhando atenção especialmente após ser usada pela seleção masculina de futebol da Inglaterra, e a Samsung começou rapidamente a surfar essa onda. A marca apresentou seu mais novo dispositivo vestível, o Galaxy Ring, durante o evento Galaxy Unpacked, realizado na última quarta-feira (10), marcando a entrada no mercado de anéis inteligentes.

O Galaxy Ring utiliza pequenos sensores para monitorar diversas métricas de saúde, como frequência cardíaca, sono e ciclo menstrual, e é a mais recente adição ao ecossistema de dispositivos da Samsung turbinados com inteligência artificial.

O Vice-presidente e Chefe da Divisão de Dispositivos Móveis da empresa no Reino Unido e Irlanda, James Kitto, celebrou o lançamento do Galaxy Ring como um grande momento para a empresa.

“Menor e mais discreto produto da Samsung até agora, o dispositivo promete oferecer monitoramento preciso de saúde, bem-estar e sono 24 horas por dia, sete dias por semana”, afirmou o executivo.

Para Ben Wood, Analista da CCS Insight, a escolha do produto é uma aposta interessante para a Samsung. A empresa estima que haverá um mercado global total de cerca de quatro milhões de anéis inteligentes em 2025.

“Isso é um erro de arredondamento quando comparado aos 250 milhões de smartwatches que também devem ser vendidos”, afirmou o analista à BBC.

Mas, outros sugerem que a Samsung pode ajudar a tornar os anéis inteligentes mais populares.

“Para a maioria dos consumidores, o anel inteligente da Samsung será o primeiro contato que eles terão com esse tipo de dispositivo, e essa conscientização faz uma grande diferença a longo prazo”, comenta Francisco Jeronimo, Analista da empresa de Pesquisa de Mercado IDC.

Os relógios inteligentes geralmente têm mais sensores do que os anéis inteligentes, o que lhes permite acessar e fornecer uma gama maior de dados de saúde. Porém, os anéis inteligentes, além de menores e mais elegantes que os relógios inteligentes, são menos intrusivos e oferecem uma alternativa conveniente e confortável para aqueles que não desejam usar dispositivos volumosos, especialmente durante a noite. Com seu design compacto, eles podem se tornar os sucessores naturais dos smartwatches, como o Apple Watch e o Google Pixel Watch. Atualmente, esse mercado é dominado pela empresa finlandesa de tecnologia de saúde Oura.

Nos últimos anos, os anéis se tornaram um item essencial da moda fitness para celebridades como Kim Kardashian.

O Galaxy Ring funcionará nos celulares Android com sistema Android 11 ou superior, desde que o usuário tenha o aplicativo Samsung Health instalado. No entanto, alguns recursos exclusivos, como obter uma pontuação de energia e sugestões personalizadas baseadas nos dados do usuário, estarão disponíveis apenas em dispositivos Galaxy, reforçando a sinergia dentro do ecossistema da marca.

A Dra. Efpraxia Zamani, professora associada de Sistemas de Informação na Universidade de Durham, ressalta que o Galaxy Ring, como parte de um ecossistema mais amplo de produtos que fornecem insights sobre a saúde e o bem-estar dos usuários, pode ser uma oferta atraente para muitos consumidores. No entanto, ela alerta que os usuários devem permanecer cautelosos sobre a coleta e compartilhamento de dados de saúde, especialmente dados sensíveis, como ciclos menstruais.

“Fazer parte de um ecossistema significa que os dados podem ser coletados do anel, do relógio, do telefone, e então, quando reunidos, ter impactos mais negativos além dos positivos”, explicou a médica ao portal internacional.

E você, se anima ou se preocupa com a popularização dessa nova tecnologia?

* Com informações da BBC

 

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