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Mais um para a lista! O TikTok está testando uma nova assinatura mensal que eliminaria os anúncios na plataforma de compartilhamento de vídeos curtos. A assinatura está sendo testada por US$ 4,99. Enquanto isso, Meta está cogitando assinaturas sem anúncios para pessoas da União Europeia navegarem pelas regras de publicidade do bloco. Atualmente, o TikTok exibe anúncios personalizados para todos os usuários maiores de 18 anos.

De acordo com o portal de notícias TechCrunch, o teste é em pequena escala e não há certeza de que uma assinatura será implementada globalmente. Se o plano for concretizado, TikTok se junto à lista de plataformas que já oferecem menos ou nenhum anúncio por uma taxa mensal, como o YouTube e o X (antigo Twitter).

A empresa controladora do TikTok, ByteDance, não compartilha seus resultados financeiros publicamente, mas supostamente, teria obtido uma receita de US$ 85 bilhões em 2022. A empresa de pesquisa Insider Intelligence estima que só o TikTok obteve US$ 9,98 bilhões em receitas publicitárias no ano passado.

Segundo o Wall Street Journal, a Meta, dona do Facebook e do Instagram, pretende cobrar dos usuários que optem por não receber anúncios personalizados em suas plataformas, na Europa. Seria cobrado cerca de € 10 dos usuários por mês para usar o Instagram ou o Facebook sem anúncios personalizados no desktop, e € 13 por mês para uso no smartphone.

A Meta acredita no valor dos serviços gratuitos que são apoiados por anúncios personalizados. No entanto, continuamos a explorar opções para garantir o cumprimento dos requisitos regulatórios em evolução. Não temos mais nada para compartilhar neste momento”, afirmou um porta-voz da empresa de Mark Zuckerberg.

A Meta disse em agosto, na sequência de uma decisão da UE, que pretendia alterar os seus termos e obter o consentimento dos utilizadores para exibir anúncios com base nos seus dados pessoais. Porém, foi multada em € 390 milhões pela Comissão Irlandesa de Proteção de Dados em janeiro. O regulador disse que o Facebook e o Instagram não poderiam “forçar o consentimento”, dizendo que os consumidores têm que aceitar como seus dados são usados ou deixar a plataforma.

Brooke Erin Duffy, professora associada do Departamento de Comunicação da Universidade Cornell, disse que o público mais jovem acostumado a usar plataformas sociais pode resistir a pagar por uma experiência sem anúncios.

“Desde o início, os usuários foram socializados para pensar nessas plataformas como serviços gratuitos, portanto, parece improvável que os usuários jovens, em particular, optem pelo modelo pago e sem anúncios, disse.

* Com informações da BBC | Foto de capa: iStock

 

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